No dia 21 de junho de 1963 foi eleito pelo conclave o cardeal
Giovanni Battista Montini. Escolheu como nome papa Paulo VI, sendo o
responsável por reabrir o Concílio Vaticano II, após a morte de seu antecessor,
o papa João XXIII.
Após
36 anos do falecimento do papa Paulo VI, no dia 9 de maio deste ano, o papa
Francisco promulgou o decreto sobre o milagre atribuído à intercessão do
venerável Servo de Deus, que deixou importantes contribuições para a missão da
Igreja, frutos da Assembleia Conciliar Ecumênica.
Beatificação
Após a comprovação do
milagre, a Congregação para a Causa dos Santos comunicou a decisão do papa
Francisco em beatificar Paulo VI, neste domingo, 19 de outubro, no encerramento
da 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Família. A
cerimônia de beatificação aconteceu na Praça de São Pedro às 10h30 (5h30 de
Brasília).
O beato foi autor da
encíclica sobre a defesa da vida e da família, a “Humanae Vitae”, que completou
46 anos de sua publicação.
O milagre
No período da gravidez,
uma mãe da Califórnia, no início dos anos 90, teve o diagnóstico dos médicos de
um grave problema no feto e, após vários testes, sugeriram que à jovem mãe
abortasse. Mesmo com a orientação, a mulher decidiu não abortar, sabendo que a
criança poderia nascer com comprometimentos físicos e cerebrais.
A mãe então pediu a
intercessão do papa Paulo VI e a criança nasceu sem problemas. Em 2012, a
Igreja reconheceu por meio da Congregação para a Causa dos Santos, que se
tratava de um acontecimento realmente extraordinário e sobrenatural, ocorrido graças
à intercessão de Paulo VI.
O novo beato nasceu em 26
de setembro de 1897 em Concesio (Itália) e faleceu em Castelgandolfo, no mesmo
país, em agosto de 1978.
Fonte: http://www.cnbb.org.br/imprensa-1
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