Hino da Padroeira

sexta-feira, 28 de março de 2014

Programação para a Semana Santa e Páscoa 2014


 
Domingo de Ramos: dia 13/04

Com os ramos nas mãos, vamos seguir os passos do Senhor em sua entrada em Jerusalém e em seu percurso rumo à cruz.

7h30 Benção dos Ramos e santa Missa na Igreja Matriz.

9h Benção dos Ramos e Celebração da Palavra na Igreja São Francisco das Chagas (Lourival Parente).

9h Benção dos Ramos e santa Missa na Igreja Nossa Senhora Maria Auxiliadora (Parque Rodoviário).

16h30 Concentração e Benção dos Ramos na Igreja de São Francisco das Chagas - Lourival Parente, e procissão até a Igreja Matriz, concluindo com a Santa Missa.

Segunda feira Santa: 14/04

08h30 Recolhimento do Clero  (Socopinho)

19h Missa do Crisma na Catedral Nossa Senhora das Dores (Benção dos santos óleos)

Quarta feira Santa: 16/04

19h Missa na Igreja Matriz, presidida pelo o Senhor Arcebispo Dom Jacinto..


Quinta feira Santa: 17/04

“O cálice por nós abençoado, é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.” (Sl 115)

18h Missa da Ceia do Senhor e lava pés na Igreja de São Francisco das Chagas - Lourival Parente. 
(Em seguida adoração ao Santíssimo Sacramento)

19h30 Missa da Ceia do Senhor e lava pés na Igreja Matriz.
 (Em seguida adoração ao Santíssimo Sacramento)

Sexta feira Santa: 18/04

“Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3,16)

15h Ação Litúrgica e Via Sacra na Igreja Matriz.

15h Ação Litúrgica e Via Sacra na Igreja São Francisco das Chagas (Lourival Parente).

15h Ação Litúrgica e Via Sacra na Igreja Nossa Senhora Maria Auxiliadora (Parque Rodoviário).

Sábado Santo: 19/04

“Cantemos ao Senhor que fez brilhar a sua glória.” (Ex 15)

18h Missa da Vigília Pascal na Igreja São Francisco das Chagas (Lourival Parente).

20h Missa da Vigília Pascal na Igreja Matriz

Domingo de Páscoa: 20/04

“Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele exultemos!” (Sl 117)

9h Missa na Igreja Nossa Senhora Maria Auxiliadora (Parque Rodoviário).

9h Celebração da Palavra na Igreja São Francisco das Chagas (Lourival Parente).

17h30 Missa na Igreja Matriz.

19h Missa na Igreja São Francisco das Chagas (Lourival Parente).

“Que a ressurreição de Cristo renove a nossa fé permitindo sermos cada vez mais solidários e fraternos como Jesus nos ensinou”. 

Uma Santa e Feliz Páscoa!

quarta-feira, 26 de março de 2014

Arquidiocese de Teresina lançou a 19ª Caminhada da Fraternidade

Com o tema "Somos Um Time de Irmãos", a Arquidiocese de Teresina, por meio da Ação Social Arquidiocesana (ASA), promoveu o lançamento da 19ª Caminhada da Fraternidade na noite desta quinta-feira, dia 20, no Auditório Paulo VI, centro da cidade. A solenidade contou a presença do Arcebispo de Teresina, Dom Jacinto Brito; do Vigário geral e coordenador da Caminhada, Pe. Tony Batista; prefeito de Teresina, Firmino Filho; além de membros do clero e fiéis que participam e apoiam a causa.


Dom Jacinto Brito reforçou o espírito de fraternidade e a demonstração de amor e que envolve a Caminhada da Fraternidade. "Todos são chamados para fazer parte deste time de solidariedade. A Caminhada da Fraternidade é um evento que reúne pessoas de todas as idades, raças e etnias e tem como objetivo incluir toda a sociedade para ajudar as pessoas que estão de alguma forma à margem dela", enfatizou o Arcebispo de Teresina.




O coordenador da Caminhada da Fraternidade, Pe. Tony Batista, falou que este ano o evento traz a Copa e o papa Francisco como inspiração e ressaltou a importância da causa para os mais necessitados. "A Igreja tem se colocado no lugar das pessoas menos favorecidas, que estão em uma situação de riscos. É com esse espírito de solidariedade que vamos entrar em campo, pela 19ª vez, para virar o jogo contra a indiferença, a exclusão, a discriminação, nossas eternas adversárias", disse. A iniciativa beneficia trabalhos voltados para os carentes da capital, idosos, crianças em situação de risco e pessoas com problemas de saúde que estão acolhidos no Lar da Fraternidade, Lar de Misericórdia e Maria Imaculada.


O lançamento contou ainda com a participação do Balé da Cidade, com coreografia de Roberto Freitas, preparada especialmente para a ocasião, além da apresentação das peças publicitárias criadas pela empresa S/A Propaganda, que desde 2006 realiza a campanha publicitária do evento voluntariamente


quinta-feira, 20 de março de 2014

Maçom, ocultista e ateu testemunha sua conversão pela intercessão de Nossa Senhora, em Lourdes.

Ser maçom facilitou minha ascensão profissional. No entanto, em 1983, tive grandes dificuldades profissionais. Ao mesmo tempo, a saúde da minha esposa Claude me preocupava cada vez mais. Ela apresentava problemas digestivos graves e muito dolorosos. Quase não comia. Nenhum tratamento, nem científico nem oculto, conseguia resolver seus males.


Eu propus a Claude que saísse da Grã-Bretanha e fosse passar uns dias em Font Romeu, levando em consideração os benefícios de uma mudança de clima. No início de fevereiro de 1984, eu a levei até lá, deitada no carro. Infelizmente, ela teve de permanecer de cama durante todo esse período.


Um choque cosmo-telúrico

Então, tive uma ideia muito estranha para um ateu. Eu lhe propus que, na viagem de volta, passássemos por Lourdes. Eu esperava que isso provocasse nela um choque psicológico salvador ou um choque cosmo-telúrico. Segundo minhas pesquisas em radiestesia e geobiologia, este lugar se encontrava situado em um cruzamento de correntes telúricas.


O choque foi imenso! Seu marido – médico, maçom e anticlerical – lhe sugeria ir a Lourdes! Cristã no segredo do seu coração, Claude começou a temer que um fracasso deste passo aumentasse meu ceticismo e ateísmo.


Em Lourdes, fomos à Gruta na qual os cristãos acreditam que Nossa Senhora apareceu a uma jovem pastora, Bernardette; depois, fomos às piscinas nas quais os doentes vindos em peregrinação se submergiam, acreditando que aquela água fosse milagrosa.


Confiando Claude aos especialistas do local, busquei refúgio em uma cripta. Estavam celebrando uma Missa. Escutei com atenção. Em um determinado momento, o padre se levantou e leu estas palavras: “Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto”.


Esta frase, que eu tinha ouvido muitas vezes em ritos de iniciação maçônicos, era uma palavra desse Jesus que eu considerava um sábio e um grande iniciado, mas não o Senhor! Seguiu-se um grande momento de silêncio e escutei claramente uma doce voz que me dizia: “Está bem, você pede a cura de Claude, mas o que você tem a oferecer?”.


Fascinado por estas palavras interiores, só voltei aos meus sentidos no momento em que o sacerdote elevou a Hóstia e no qual, pela primeira vez, reconheci Cristo neste humilde pedaço de pão: era a Luz que eu havia buscado, em vão, em inúmeras iniciações.


Em um instante e como resposta, só vi a mim mesmo como oferenda. Eu, o ateu, anticlerical durante mais de 40 anos…


No final da Missa, segui o padre até a sacristia e pedi que ele me batizasse, sem suspeitar que era necessária toda uma preparação para receber este sacramento. Ele me explicou o procedimento e me encaminhou ao arcebispo de Rennes, também na França.


Minha nova vida

Motivado pela experiência que acabara de viver, fui encontrar Claude. Ela pôde constatar a nova alegria que emanava de mim. Na viagem de volta, minha curiosidade insaciável pela fé e pela vida cristã, pela maneira de rezar, bem como meu desejo de ser batizado, convenceram-na da veracidade da minha transformação.


Foram meus primeiros passos em minha nova vida. Cada vez mais atraído por esta Luz que eu havia visto em Lourdes, retirei pouco a pouco, com muita dificuldade, todo vínculo com o ocultismo e a maçonaria.


Começou para mim uma existência orientada ao amor a Deus e aos outros. Com relação a Claude, ela recuperou a saúde inesperadamente.


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Matéria originalmente publicada em http://blog.comshalom.org/carmadelio/39931-macom-ateu-testemunha-sua-conversao-pela-intercessao-de-nossa-senhora-em-lourdes

Imagens da Internet

quarta-feira, 19 de março de 2014

São José - Esposo da Virgem Maria, Padroeiro da Igreja



A devoção a São José na Igreja Católica é antiquíssima. A Igreja do Oriente celebra-lhe a festa desde o século nono, tendo os Carmelitas introduzido tal festa na Igreja ocidental. Os Franciscanos em 1399 já festejavam a comemoração do santo Patriarca. Xisto IV inseriu-a no breviário e no missal; Gregório XV generalizou-a em toda a Igreja. Clemente XI compôs o ofício com os hinos para o dia 19 de março e colocou as missões da China sob a proteção de São José. Pio IX introduziu, em 1847, a festa do Patrocínio de São José e, em 1871 declarou-o PADROEIRO DA IGREJA CATÓLICA; Leão XIII e Benedito XV recomendaram aos fiéis a devoção a São José, de um modo particular, chegando este último Papa a inserir no missal um prefácio próprio.

Nada sabemos a respeito da infância de São José, tampouco da vida que levou, até o casamento com Maria Santíssima. Os santos Evangelhos não nos dizem coisa alguma a respeito; limitam-se apenas a afirmar que José era justo, o que quer dizer: José era cumpridor da lei, homem santo.

Que a virtude e santidade de São José foram extraordinárias, vemos pela grande missão que Deus lhe confiou. Segundo a Doutrina de São Tomás de Aquino, Deus confere as graças e privilégios à medida da dignidade e da elevação do estado, a que destina o indivíduo. Pode imaginar-se dignidade maior que a de São José que, pelos desígnios de Deus, devia ser esposo de Maria Santíssima e pai nutrício de seu divino Filho?  Maria Santíssima, consentindo no enlace com o santo descendente de David, não podia ter outra coisa em mira, senão uma garantia para o futuro, uma defesa de sua virtude e uma satisfação perante a sociedade, visto que no Antigo Testamento não era conhecida, e muito menos considerada, a vida celibatária. Celebrando o contrato, Maria Santíssima certamente o fez com a garantia absoluta da pureza virginal, que por inspiração divina votara a Deus.

 Ao realizar-se a grandiosa obra da Encarnação do Verbo, o Arcanjo Gabriel comunicou-lhe o grande mistério, que nela se havia de realizar e, após pronunciar o "fiat", consentindo sua maternidade operada pelo Espírito Santo, deixou São José em completa ignorância. Com esse consentimento, dirigiu-se à casa de Isabel, onde se demorou três meses e, de volta para casa, seu estado causou no espírito se São José as mais graves preocupações e cruéis dúvidas. A virtude e a santidade da esposa estavam acima de qualquer suspeita, não lhe permitindo explicação menos favorável. Nesta perplexidade invencível, resolveu abandonar a esposa e, quando tudo já estivesse providenciado para a partida, um Anjo do Senhor lhe aparece em sonhos e lhe diz: "José, filho de Davi, não temas admitir Maria, tua Esposa, porque o que nela se operou é obra do Espírito Santo". Foram assim de vez dissipadas as negras nuvens do espírito de José. Com quanto respeito, com quanta atenção não teria tratado aquela, que pela fé sabia ser o tabernáculo vivo do Messias.

Ignora-se quando São José morreu. Há razões que fazem supor que o desenlace se tenha dado antes da vida pública de Jesus Cristo. Certamente não se achava mais vivo quando seu Filho morreu na cruz; do contrário não se explicaria porque Jesus recomendou a Mãe a São João Evangelista, não tendo por isto razão, se estivesse vivo São José.

Que morte santa terá tido o pai nutrício de Jesus! Que felicidade morrer nos braços do próprio Jesus Cristo, tendo à cabeceira a Mãe de Deus! Mortal algum teve igual ventura. A Igreja com muita razão invoca São José como padroeiro dos moribundos e os cristãos se lhe dirigem com confiança, para alcançar a graça de uma boa morte.

Não existem relíquias de São José, tampouco sabe-se algo do lugar onde foi sepultado. Homens ilustrados e versados nas ciências teológicas houve e há que defendem a opinião que São José, em atenção a sua alta posição e grande santidade, foi, como São João Batista, santificado antes do nascimento e já gozava de corpo e alma da glória de Deus no céu, em companhia de Jesus, seu Filho e Maria, sua Santíssima esposa.

Grande deve ser a nossa confiança na intercessão de São José. Não há pessoa, não há classe que não possa, que não deva se lhe dirigir. Santa Tereza, a grande propagandista da devoção a São José, chegou a dizer: "Não me lembro de ter-me dirigido a São José, sem que tivesse obtido tudo que pedira".


Reflexões

São José é um dos grandes santos a que a Igreja patenteia a maior devoção e confiança. E com razão! O Esposo de Maria Santíssima, o pai adotivo de Cristo, tendo recebido de Deus as mais honrosas distinções, quão caro não deve ser ao Onipotente, quanto poder não deve ter sobre o coração do Divino Filho. Recorram, pois, àquele modelo de vida oculta e contemplativa os que escolheram para si o melhor modelo de perfeição. Recorram todos a São José para obter a pureza do corpo, da alma e do espírito. Ele é o advogado dos agonizantes porque só ele, entre os mortais, teve a graça de expirar nos braços de Jesus e Maria.


Fonte: http://www.linkscatolicos.com.br//

terça-feira, 18 de março de 2014

Foi eleito o novo CPP de nossa paróquia

Aconteceu no Salão Paroquial no último sábado dia 15 de março a reunião ordinária do Conselho Pastoral Paroquial (CPP). Na oportunidade ocorreu a eleição para a gestão 2014 do Conselho.


Junto com o nosso novo pároco Padre Edison que é o presidente do CPP, foram escolhidos como coordenador o Sr. Osmar; vice coordenador o Sr. José Martins; primeira secretária a Sra. Helena Amaral e segunda secretária a Sra. Maria da Penha.


O novo coordenador e a segunda secretária são membros da Comunidade Nossa Senhora da Imaculada Conceição (Morada Nova). O Sr. José Martins é da Comunidade Santo Expedito (Loteamento Hugo Prado) e a Sra. Helena é membro da Comunidade São Francisco das Chagas, no Lourival Parente.


Louvado seja Deus por isso! Que nossa padroeira Nossa Senhora da Imaculada Conceição esteja em constante intercessão por este novo CPP.

sábado, 15 de março de 2014

DIRETÓRIO PASTORAL DOS SACRAMENTOS DA ARQUIDIOCESE DE TERESINA

Normas e orientações para os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão.


95. Ao administrar a Sagrada Comunhão, o ministro apresente-se, interna e externamente, de modo condizente com a dignidade do Ministério que exerce. O traje utilizado, ao desempenhar o seu ministério nas Missas ou celebrações deve ser próprio, a fim de servir de sinal do ministério desempenhado. Seguirá o modelo padronizado pela Arquidiocese. Ao levar a sagrada comunhão aos enfermos, os ministros devem estar convenientemente trajados, sem a obrigatoriedade do uso do traje padronizado. Fica excluído o uso de túnica como veste própria dos ministros para evitar confusões e clericalização.


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quinta-feira, 13 de março de 2014

UM ANO DO PONTIFICADO DO PAPA FRANCISCO

Cardeal Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo

Completa-se o primeiro ano de Pontificado do Papa Francisco. A fumaça branca da Capela Sistina, na noite chuvosa e fria de 13 de março de 2013, preparou a multidão ansiosa da Praça de São Pedro uma bela surpresa: o novo Bispo de Roma e Sucessor do apóstolo Pedro, colocado no centro da Igreja Católica, era um cardeal que vinha “quase do fim do mundo”! Jorge Mário Bergoglio, arcebispo de Buenos Aires, que escolheu para si o nome de Francisco.

Passados os primeiros momentos de encantamento, o Papa Francisco começou logo a mostrar seu estilo, seu jeito latino-americano, seu desejo de servir a Igreja Católica e a humanidade de corpo e alma. Tantos detalhes chamaram a atenção, como a moradia na Casa Santa Marta, em vez do palácio apostólico; a dispensa de muitos protocolos; seu jeito de pastor de almas; a forma direta e simples de falar...

Mas tudo isso, embora significativo, ainda não diz tudo sobre a novidade do primeiro papa não europeu, depois de muitos séculos, primeiro latino-americano, primeiro papa jesuíta, com jeito de franciscano... Francisco tem clareza sobre sua missão mais urgente, na condição de Sucessor de Pedro: confirmar os irmãos na fé, reanimá-los, dar-lhes novamente certeza e segurança interior, superar certo desalento e baixa auto-estima na Igreja, restituir ao povo católico a alegria do Evangelho, a identificação com a própria Igreja e o senso de pertença a ela.

Sabe que sua missão é resgatar a credibilidade da Igreja, ferida por muitos escândalos decorrentes de pecados e fraquezas daqueles que deveriam ser reconhecidos como testemunhas fidedignas do Evangelho da vida e da esperança diante do mundo... Francisco sabe que esta credibilidade só é recuperada com a retidão de intenções e atitudes, amor à verdade e sincera humildade. E ele convidou todos os membros da Igreja a fazerem isso, empreendendo um verdadeiro caminho de conversão a Cristo e seu Evangelho.

Muitos, talvez, esperavam imediatas e até espetaculares reformas na Cúria Romana e nos organismos de governo, que ajudam o Papa em sua missão universal. Francisco começou pedindo reformas nas atitudes e nas disposições de todos os filhos da Igreja; as reformas administrativas da Santa Sé chegam aos poucos e as da Cúria romana ainda devem chegar.
Ninguém tenha a ilusão de que, na Igreja, tudo depende só da Cúria romana; Francisco tem falado mais vezes da necessária participação de todos e que cada membro da Igreja faça bem a sua parte, em vista da saúde do corpo inteiro.

Francisco quer uma Igreja que não seja auto-referencial, nem fechada sobre si mesma, mas discípula de Cristo e servidora do Evangelho para o mundo. Na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (“A Alegria do Evangelho”), ele apresentou as prioridades da missão evangelizadora no mundo atual: católicos felizes e agradecidos pela fé, percebida como dom precioso a ser compartilhado generosamente; uma Igreja que se faz missionária e se coloca em estado permanente de missão; a conversão constante ao autêntico espírito do Evangelho e a superação do “espírito mundano”, constante tentação para os cristãos e a Igreja; a saída para as periferias humanas e sociais e a solidariedade concreta em relação aos pobres.

Há muito para se fazer! Coragem, Papa Francisco, coragem! Deus o ilumine e guarde! E nós, além da admiração pelo Papa vindo da América Latina, também o acompanhemos neste esforço. Coragem, povo de Deus, coragem!


Frases e gestos marcam novo estilo de ser Papa

Cidade do Vaticano

Em um ano, o Papa Francisco marcou presença com algumas frases e gestos que já se tornaram célebres, criticando a mundanidade e mostrando sua proximidade com o homem comum.

- Em 16 de março de 2013, ele diz para a imprensa: "Como eu queria uma Igreja pobre, feita para os pobres!".

- Em 17 de março, durante seu primeiro Angelus, ele convida ao "perdão" e à "misericórdia": "Um pouco de misericórdia deixa o mundo menos frio e mais justo". "Nós não devemos ter medo da bondade, nem da ternura".

- Em 28 de março, ele pede aos padres que se dirijam às periferias, onde há mais sofrimento, onde o sangue é derramado". Os padres "não devem ser colecionadores de antiguidades", nem "funcionários públicos". Quando aos bispos, não são nem "apologistas, nem cruzados", "eles devem se impregnar do odor de seu rebanho".

- Em 17 de abril de 2013, durante missa em Santa Marta: a Igreja "não deve ser uma babá que nina uma criança para que ela durma".

- Em 8 de maio de 2013, ele convida milhares de religiosas a uma "castidade fecunda (...) A pessoa consagrada é uma mãe, deve ser mãe e não uma solteirona".

- Em 8 de julho de 2013, durante viagem a Lampedusa, ele chama atenção para o drama dos migrantes que atravessam o Mediterrâneo: "a cultura do bem-estar nos torna insensíveis aos gritos do próximo" e "culmina numa globalização da indiferença".

- Em 29 de julho, no avião que o levava de volta à Itália após sua viagem ao Brasil, ele diz para a jornalista brasileira Ilze Scamparini: "se uma pessoa é gay e procura Jesus e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?"

- Em 4 de outubro de 2013, ele denuncia o "perigo da mundanidade": " o cristianismo sem a cruz, sem Jesus, sem despojamento é como uma confeitaria, um lindo bolo".

- Em 26 de novembro de 2013, ele denuncia a especulação financeira: "uma nova tirania invisível impõe leis de uma maneira unilateral e implacável".

O Papa marca presença também por seu gosto pelas multidões, seus gestos espontâneos com relação aos enfermos, aos deficientes que são carregados para que ele os beije. O padre deve saber "levar o carinho de Deus", diz Francisco, que não hesita em brincar, colocar uma criança no papamóvel, tirar o solidéu branco para colocar um novo, ofertado por um fiel, vestir uma camisa de futebol ou compartilhar um chimarrão.

Ele alterna gestos simples e gestos fortes como quando lavou, em 29 de março, os pés de 12 detentos - dentre os quais dois muçulmanos - ou quando ele liderou, em 7 de setembro, um dia de jejum pela paz na Síria.


O Santo Padre telefona e escreve de punho próprio para dezenas de pessoas. A ponto até de, às vezes, pegar seus interlocutores desprevenidos: como as religiosas de um convento espanhol que receberam uma ligação sua no ano novo, confusas por não terem atendido o telefonema.

quarta-feira, 12 de março de 2014

BISPOS DO PIAUÍ DEFINEM METAS PARA O ANO DE 2014

Durante a reunião do Conselho Episcopal de Pastoral (Conser), bispos do regional Nordeste 4 avaliaram as atividades desenvolvidas em 2013. Na ocasião, foram definidas as metas para os trabalhos deste ano nas dioceses. O encontro foi realizado nos dias 6 e 7 de março, em Teresina (PI).
O recém nomeado bispo de Bom Jesus de Gurguéia, dom Marcos Antônio Tavoni, foi acolhido pelo episcopado local. Dom Marcos tomará posse dia 28. “Devagar daremos os primeiros passos conhecendo aos poucos a realidade. No momento estou feliz com a recepção calorosa”, comenta o bispo.
O lema episcopal escolhido por dom Marcos é “Apascenta minhas ovelhas” (Jo 21,17), que faz referência a passagem do Evangelho de São João que destaca a tríplice profissão de fé de Pedro em Jesus e confirmação da missão de apóstolo.
“As manifestações que tenho recebido até agora são de carinho, acolhida e de muita abertura por parte dos padres e dos leigos. Existe uma ansiedade boa para renovação, mudança, transformação e de continuidade, na fé que Jesus Cristo já está nos procedendo”, relata dom Marcos.
A posse de dom Marcos será no dia 28, às 19h30, na catedral Nossa Senhora das Mercês, em Bom Jesus (PI).

Fonte: CNBB 

quinta-feira, 6 de março de 2014

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO AOS FIÉIS BRASILEIROS POR OCASIÃO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE DE 2014



Queridos brasileiros,
Sempre lembrado do coração grande e da acolhida calorosa com que me estenderam os braços na visita de fins de julho passado, peço agora licença para ser companheiro em seu caminho quaresmal, que se inicia no dia 5 de março, falando-lhes da Campanha da Fraternidade que lhes recorda a vitória da Páscoa: «É para a liberdade que Cristo nos libertou» (Gal 5,1). Com a sua Paixão, Morte e Ressurreição, Jesus Cristo libertou a humanidade das amarras da morte e do pecado. Durante os próximos quarenta dias, procuraremos conscientizar-nos mais e mais da misericórdia infinita que Deus usou para conosco e logo nos pediu para fazê-la transbordar para os outros, sobretudo aqueles que mais sofrem: «Estás livre! Vai e ajuda os teus irmãos a serem livres!». Neste sentido, visando mobilizar os cristãos e pessoas de boa vontade da sociedade brasileira para uma chaga social qual é o tráfico de seres humanos, os nossos irmãos bispos do Brasil lhes propõem este ano o tema “Fraternidade e Tráfico Humano”.
Não é possível ficar impassível, sabendo que existem seres humanos tratados como mercadoria! Pense-se em adoções de criança para remoção de órgãos, em mulheres enganadas e obrigadas a prostituir-se, em trabalhadores explorados, sem direitos nem voz, etc. Isso é tráfico humano! «A este nível, há necessidade de um profundo exame de consciência: de fato, quantas vezes toleramos que um ser humano seja considerado como um objeto, exposto para vender um produto ou para satisfazer desejos imorais? A pessoa humana não se deveria vender e comprar como uma mercadoria. Quem a usa e explora, mesmo indiretamente, torna-se cúmplice desta prepotência» (Discurso aos novos Embaixadores, 12 de dezembro de 2013). Se, depois, descemos ao nível familiar e entramos em casa, quantas vezes aí reina a prepotência! Pais que escravizam os filhos, filhos que escravizam os pais; esposos que, esquecidos de seu chamado para o dom, se exploram como se fossem um produto descartável, que se usa e se joga fora; idosos sem lugar, crianças e adolescentes sem voz. Quantos ataques aos valores basilares do tecido familiar e da própria convivência social! Sim, há necessidade de um profundo exame de consciência. Como se pode anunciar a alegria da Páscoa, sem se solidarizar com aqueles cuja liberdade aqui na terra é negada?
Queridos brasileiros tenhamos, a certeza: Eu só ofendo a dignidade humana do outro, porque antes vendi a minha. A troco de quê? De poder, de fama, de bens materiais… E isso – pasmem! – a troco da minha dignidade de filho e filha de Deus, resgatada a preço do sangue de Cristo na Cruz e garantida pelo Espírito Santo que clama dentro de nós: «Abbá, Pai!» (cf. Gal 4,6). A dignidade humana é igual em todo o ser humano: quando piso-a no outro, estou pisando a minha. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou! No ano passado, quando estive junto de vocês afirmei que o povo brasileiro dava uma grande lição de solidariedade; certo disso, faço votos de que os cristãos e as pessoas de boa vontade possam comprometer-se para que mais nenhum homem ou mulher, jovem ou criança, seja vítima do tráfico humano! E a base mais eficaz para restabelecer a dignidade humana é anunciar o Evangelho de Cristo nos campos e nas cidades, pois Jesus quer derramar por todo o lado vida em abundância (cf. Evangelii gaudium, 75).
Com estes auspícios, invoco a proteção do Altíssimo sobre todos os brasileiros, para que a vida nova em Cristo lhes alcance, na mais perfeita liberdade dos filhos de Deus (cf. Rm 8,21), despertando em cada coração sentimentos de ternura e compaixão por seu irmão e irmã necessitados de liberdade, enquanto de bom grado lhes envio uma propiciadora Bênção Apostólica.

Cidade do Vaticano, 05 de Março de 2014 
Franciscus PP.


Fonte: (Zenit.org)

quarta-feira, 5 de março de 2014

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2014

Tema: Fraternidade e Tráfico Humano
Lema: É para Liberdade que Cristo nos Libertou (Gl 5,1)


Objetivo Geral

Identificar as práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-lo como violação da dignidade e da liberdade humana, mobilizando cristãos e a sociedade brasileira para erradicar esse mal, com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus.

Objetivos específicos

1. Identificar as causas e modalidades do tráfico humano e os rostos que sofrem com essa exploração.

2. Denunciar as estruturas e situações causadoras do tráfico humano.

3. Reivindicar, dos poderes públicos, políticas e meios para a reinserção das pessoas atingidas pelo tráfico humano na vida familiar e social.

4. Promover ações de prevenção e de resgate da cidadania das pessoas em situação de tráfico.

5. Suscitar, à luz da Palavra de Deus, a conversão que conduza ao empenho transformador dessa realidade aviltante da pessoa humana.

6. Celebrar o mistério da morte e ressurreição de Jesus Cristo, sensibilizando para a solidariedade e o cuidado às vítimas desse mal.

Fonte: Manual da CF 2014

A Igreja no Brasil tem a alegria de contar com a Campanha da Fraternidade (CF), um projeto de evangelização suscitado pelo Espírito para o cumprimento de sua missão em nossa sociedade. A CF, que neste ano, em sua 51ª edição, traz o tema "Fraternidade e tráfico humano", tem sua história marcada por três fases bem distintas.
A primeira, entre 1964 e 1972, serviu à renovação das estruturas da Igreja segundo as propostas do Concílio Vaticano II, convidando os cristãos à corresponsabilidade fraterna pela comunidade e pelas condições de vida de irmãos e irmãs privados do básico para viverem com dignidade.
No segundo período, entre 1973 e 1984, as reflexões da CF contribuíram com críticas às injustiças presentes nas estruturas sociopolíticas e econômicas de nosso país, então sob severa ditadura militar, na perspectiva do reino de vida e liberdade para todos. Nesse tempo também foi desenvolvida a estrutura da CF, que permanece até hoje.
No terceiro período, do ano de 1985 aos nossos dias, as reflexões das campanhas se voltaram para situações peculiares de nossa sociedade geradoras de sofrimento e morte, tendo em vista a superação desses males.
Com a Campanha da Fraternidade, a Igreja no Brasil participa ativamente da vida do povo brasileiro, lançando as sementes para a construção de uma sociedade justa e fraterna e conclamando suas comunidades ao empenho transformador da realidade, bem como ilumina o horizonte de todos com o projeto do Pai, para vivermos como irmãos e irmãs.
* * *
"O cartaz da Campanha da Fraternidade quer refletir a crueldade do tráfico humano. As mãos acorrentadas e estendidas simbolizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu sentimento de impotência perante os traficantes. A mão que sustenta as correntes representa a força coercitiva do tráfico, que explora vítimas que estão distantes de sua terra, de sua família e de sua gente. Essa situação rompe com o projeto de vida na liberdade e na paz e viola a dignidade e os direitos do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus" (CF-2014).

Pe. Luiz Carlos Dias
Secretário-executivo da CF