Hino da Padroeira

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

2 de novembro: Dia dos fiéis defuntos

QUE NADA SE PERCA


A comemoração de Todos os Fiéis Falecidos é ocasião para recordar aqueles que já passaram por este mundo, para agradecer o bem que puderam fazer, o amor que conseguiram espalhar.

É também ocasião para pensar na própria morte. Não para deixar de fazer planos, mas para direcionar a própria vida na perspectiva dos seguidores de Jesus, o Filho que revela o amor pleno do Pai e busca a todo custo salvar a todos.

Salvar de que, para que e como? Salvar de uma vida sem sentido, que se perde no nada; salvar para a vida eterna, na ressurreição que nos abre a visão e o ser de Deus, o tudo para sempre; salvar pela fé nele mesmo, o Filho de Deus, aderindo a suas palavras, assimilando sua vida, doada como alimento para a vida do mundo.

É oportuno, portanto, pensar na morte em relação à vida. Dizemos que o contrário da morte é a vida. Mas a morte terrena não é o fim da vida. O contrário da morte terrena é tão somente o nascimento neste mundo. A vida continua, plenificada por Deus, que nos ressuscita por sua graça. Pois é de graça que Deus nos dá a vida eterna, resgatando o pouco que aqui tivermos feito, completando o muito que ficou faltando. E isso porque ele ama.

Pensar na morte é pensar no amor que se doa, o amor que dá sentido à nossa vida; o amor que revela qual é a nossa fé, nossa adesão a Jesus; o amor que somos chamados a viver hoje, porque hoje pode ser, de fato, nosso último dia.

Ao rezar por nossos entes queridos que já vivem na comunhão dos santos, agradeçamos ao Deus da vida, que nos ama e em seu Filho dá sentido à nossa existência. A fé na eternidade e a certeza da morte terrena nos levam a relativizar o que aqui deixaremos, para dar a devida importância ao que levaremos para junto de Deus.

Pe. Paulo Bazaglia, SSP

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Renovação Carismática Católica promoverá Acampamento para Jovens

Ráurison Ribeiro, o filho do Altíssimo
Da RCC


O Grupo de Oração Sarça Ardente, da RCC da Comunidade São Francisco das Chagas, realizará de 12 a 14 de dezembro o VIII Acampamento para Jovens com o tema “Jovens renascidos no Espírito Santo”.


Será no Sítio Alegria na estrada de Teresina rumo a Demerval Lobão. As vagas são limitas, interessados devem obter mais informações com Adriana Ferrreira do Ministério Jovem pelos seguinte número de Whatsapp: (86) 9444-1692.


Podem participar pessoas de 15 a 29 anos. O investimento para participar é de R$ 30,00. 


O Acampamento contará com muito louvor, orações, pregações, Santas Missa, noite cultural e muita diversão! Participe!

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

V Semana Catequética Arquidiocesana acontece no Paulo VI

Ráurison Ribeiro, o filho do Altíssimo
Da RCC, com site da Arquidiocese de Teresina


A Arquidiocese de Teresina, através da Coordenação Arquidiocesana da Catequese, iniciou na última segunda-feira (27) a quinta edição da Semana Catequética Arquidiocesana que está sendo realizada no Auditório do Centro Pastoral Paulo VI, na sede da Ação Social Arquidiocesana.


Com o tema “Iniciação à vida cristã – um encontro com a pessoa apaixonante: Jesus Cristo” e o lema “Seduziste-me Senhor e me deixei seduzir” (Jr. 20, 7), o evento tem como objetivo principal estudar o projeto de implantação do catecumenato, com ênfase na experiência do encontro do encontro com Jesus Cristo, razão da primeira missão da catequese.


Edimilson Alves, coordenador arquidiocesano da catequese, declarou que a Semana quer preparar os catequistas das comunidades e paróquias para o processo de iniciação à vida cristã. O catecumenato, segundo Edimilson, surgiu no século III d.C. e nesses tempos a Conferência episcopal brasileira, CNBB, pede aos catequistas estudo mais aprofundado sobre o assunto.


A abertura do evento contou com a participação do arcebispo metropolitano de Teresina, dom Jacinto Brito, que explicou sobre o histórico do catecumenato aos participantes. 


De nossa paróquia participam catequistas das Comunidades Imaculada Conceição, Santa Rita de Cássia e São Francisco das Chagas, além do diácono Ir. Aroldo Santos, NJ, que assessora o evento. Regina Cândida, coordenadora de catequese da Imaculada Conceição partilha que está sendo uma semana rica dentro de sua perspectiva como missionária junto à pastoral catequética. 


O evento, segue até o próximo dia 31 de outubro, temas como a leitura orante e o perfil do catequista, serão abordados na programação.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

São Simão e São Judas Tadeu

Cardeal Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)

Celebramos na alegria da fé os apóstolos São Simão e São Judas Tadeu. Os apóstolos foram colunas e fundamento da verdade do Reino. Em geral temos poucas notícias da maioria dos apóstolos. Sabemos, no entanto, que foram animados missionários e evangelizaram com a palavra e com o testemunho, até mesmo com a vida no martírio. Ao celebrarmos esses dois apóstolos do Senhor, no final do mês das Missões, somos chamados também nós a sermos animados missionários em nossos tempos e com alegria proclamar a vida e a salvação em Jesus Cristo Nosso Senhor, mesmo com as dificuldades hodiernas.
São Simão: Simão tinha o cognome de Cananeu, palavra hebraica que significa “zeloso”. Nicéforo Calisto diz que Simão pregou na África e na Grã-Bretanha. São Fortunato, Bispo de Poitiers no fim do século VI, indica estarem Simão e Judas enterrados na Pérsia. Isto vem das histórias apócrifas dos apóstolos; segundo elas, foram martirizados em Suanir, na Pérsia, a mando de sacerdotes pagãos que instigaram as autoridades locais e o povo, tendo sido ambos decapitados. É o que rege o martirológio jeronimita. Outros dizem que Simão foi sepultado perto do Mar Negro; na Caucásia foi elevada em sua honra uma igreja entre o VI e o VIII séculos. Beda, pelo ano de 735, colocou os dois santos no martirológio a 28 de outubro; assim ainda hoje os celebramos. Na antiga basílica de São Pedro no Vaticano havia uma capela dos dois santos, Simão e Judas, e nela se conservava o Santíssimo Sacramento.
São Judas Tadeu: Judas, um dos doze, era chamado também Tadeu ou Lebeu, que São Jerônimo interpreta como homem de senso prudente. Judas Tadeu foi quem, na Última Ceia, perguntou ao Senhor: “Senhor, como é possível que tenhas de te manifestar a nós e não ao mundo?” (Jo 14,22). Temos uma epístola de Judas “irmão de Tiago”, que foi classificada como uma das epístolas católicas. Parece ter em vista convertidos, e combate seitas corrompidas na doutrina e nos costumes. Começa com estas palavras: “Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados e amados por Deus Pai, e conservados para Jesus Cristo: misericórdia, paz e amor vos sejam concedidos abundantemente”. Orígenes achava esta epístola “cheia de força e de graça do céu”.
Segundo São Jerônimo, Judas teria pregado em Osroene (região de Edessa), sendo rei Abgar. Teria evangelizado a Mesopotâmia, segundo Nicéforo Calisto. São Paulino de Nola tinha-o como apóstolo da Líbia. Conta-se que Nosso Senhor, em revelações particulares, teria declarado que atenderá os pedidos daqueles que, nas suas maiores aflições, recorrerem a São Judas Tadeu. Santa Brígida refere que Jesus lhe disse que recorresse a este apóstolo, pois ele lhe valeria nas suas necessidades. Tantos e tão extraordinários são os favores que São Judas Tadeu concede aos seus devotos, que se tornou conhecido em todo o mundo com o título de Patrono dos aflitos e Padroeiro das causas desesperadas. São Judas é representado segurando um machado, uma clava, uma espada ou uma alabarda, por sua morte ter ocorrido por uma dessas armas.
A citação de São Judas na Bíblia: A Bíblia trata pouco de São Judas Tadeu. Ela aponta, no entanto, um fato muito importante: ele foi escolhido a dedo, por Jesus, para ser um dos apóstolos. Quando os evangelhos nomeiam os doze discípulos escolhidos, sempre aparecem os nomes Judas ou Tadeu na relação dos apóstolos.
O nome de Judas aparece também nos Atos dos Apóstolos (At 1,13). Além dessas citações, seu sobrinho São João Evangelista (Jo 14,22) o nomeia entre os participantes do colégio apostólico que estavam no episódio da Santa Ceia, na quinta-feira santa. Foi nesta oportunidade que, quando Jesus confidenciava aos apóstolos as maravilhas do amor do Pai e lhes garantia especial manifestação de si próprio, que São Judas Tadeu não se conteve e perguntou: “Mestre, por que razão hás de manifestar-te só a nós e não ao mundo?” E foi, então, que Jesus lhe respondeu afirmando que haveria manifestações d’Ele a todos os que guardassem sua palavra e permanecessem fiéis a seu amor. Nesse fato da Última Ceia, São Judas Tadeu demonstra sua generosa compaixão para com todos os homens.
Quanto à Epistola de São Judas Tadeu: segundo a tradição eclesiástica, São Judas Tadeu é apontado, como sendo o autor da epístola canônica que traz seu nome. Tudo indica que essa carta foi dirigida aos judeus cristãos da Palestina, pouco depois da destruição da cidade de Jerusalém, quando a maioria dos Apóstolos já havia falecido. O breve escrito de São Judas Tadeu é uma severa advertência contra os falsos mestres e um convite a manter a pureza da fé.
Percebe-se que “A carta de São Judas” foi escrita por um homem apaixonado e preocupado com a pureza da fé e a boa reputação do povo cristão. O escritor afirma ter querido escrever uma carta diferente, mas ouvindo os pontos de vista errados de falsos professores da comunidade cristã urgentemente escreveu esta carta para alertar a Igreja a acautelar-se contra eles.

Peçamos aos Santos: Simão e Judas Tadeu, que nos ilumine e nos ajude nesta caminhada de busca do encontro com Jesus Cristo. E principalmente nos faça hoje corajosos anunciadores da Boa Nova do Reino diante de um mundo em mudanças. São Simão e São Judas Tadeu, Rogai por nós!

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Pastoral da Juventude realiza encontro de jovens em Elesbão Veloso

Do site da Arquidiocese de Teresina


A juventude de Elesbão Veloso, Forania Rural 2, recebeu a Pastoral da Juventude da Arquidiocese no dia 25 de outubro em um animado encontro de jovens. O evento foi um dos frutos colhidos após a Visita Pastoral Missionária, realizada no município de 21 a 24 de agosto pelo arcebispo metropolitano dom Jacinto Brito.


Durante a Visita Pastoral o arcebispo chamou atenção para a necessidade de um melhor o acompanhamento da juventude das foranias rurais. A PJ Arquidiocesana então, reuniu a liderança local, para propor o encontro, que teve como tema: “Juventude: rosto de Deus” e lema: “Ide, sem medo, para servir!”.


Os jovens presentes mostraram-se dispostos a atender ao chamado expresso na fala do Papa Francisco, e assim, se comprometeram com a formação de 6 grupos de jovens de PJ, visando a evangelização e a formação integral da juventude elesbonense.


As atividades foram conduzidas por dez assessores, que durante a manhã promoveram a Ciranda da Juventude, discutindo temas como violência, educação, igreja, trabalho, afetividade e vida de grupo.


Durante a tarde os trabalhos foram direcionados para formação integral da juventude, através da mística e dinâmica da PJ, com vista à construção da Civilização do Amor.

sábado, 25 de outubro de 2014

Madre Assunta Marchetti será beatificada hoje

A missa de beatificação da co-fundadora das missionárias de São Carlos Borromeu, madre Assunta Marchetti, acontece neste sábado, 25 de outubro, na catedral metropolitana de São Paulo. A celebração será presidida pelo prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, cardeal Ângelo Amato, e concelebrada pelo arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer, com a presença de bispos, sacerdotes, religiosos. Diversos grupos de peregrinos de diferentes lugares do Brasil participarão da cerimônia.

Sobre a vida e missão da religiosa, o cardeal Amato diz que "a caridade da madre não era ostentação, mas serviço humilde, sacrificado e paciente. É esta a herança que a beata madre Assunta Marchetti deixa não somente às suas co-irmãs, mas a todos nós. O seu convite à caridade inclui a exortação à humildade, à pobreza, à alegria”.

Para dom Odilo, a beatificação de madre Assunta é motivo de alegria não apenas para os membros da Congregação, mas para toda a Igreja. “Os cristãos beatificados ou canonizados são o belo fruto da missão e da vida da Igreja; eles realizaram de maneira extraordinária a vocação à santidade, que é de todos; são os grandes cristãos, os católicos exemplares, em cuja vida o Evangelho produziu frutos abundantes’, expressa o cardeal.

Vida e missão

Madre Assunta nasceu na Itália em 15 de agosto de 1871, em Lombrici, município de Camaiore. Foi na cidade de São Paulo que ela viveu grande parte de sua vida, dedicando-se a uma intensa ação caritativa voltada, sobretudo aos imigrantes, aos doentes e às crianças órfãs ou em situação de pobreza.
“Atuou longamente no Orfanato Cristóvão Colombo da Vila Prudente, perto da igreja de São Carlos Borromeu. Com as companheiras e a mãe, consolidou a Congregação das Missionárias Scalabrinianas, que continuaram o seu ideal de dedicação aos migrantes e aos pobres. A Congregação hoje está presente em vários Estados do Brasil e também em outros países”, comenta dom Odilo.
Em 1895, madre Assunta veio ao Brasil, acompanhando sua mãe e seu irmão, o jovem padre José Marchetti, junto com algumas companheiras, que também nutriam o desejo missionário de acompanhar os imigrantes italianos no Brasil. Passou breves períodos no interior do Estado de São Paulo e no Rio Grande do Sul.
Para dom Odilo, o testemunho dos santos edifica a Igreja. “Eles enfrentaram os problemas e as contradições do seu tempo, foram fiéis a Cristo e à Igreja, cristãos exemplares e cidadãos dignos. Os santos enobrecem nossa comunidade; estão perto de Deus e continuam perto de nós”, afirma.

Com informações atualizadas da Rádio Vaticano.


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Comunidade São Francisco das Chagas terá Primeira Eucaristia na próxima quarta-feira, 29.

Ráurison Ribeiro, o filho do Altíssimo
Da RCC


O padre Edison Coêlho, nosso pároco, celebrará Primeira Eucaristia para jovens da Crisma na Capela de São Francisco das Chagas, no Lourival Parente, na próxima quarta-feira, 29.


Amanhã, (sábado, 25) haverá formação para interessados em receber o Santíssimo Sacramento. O pagamento da taxa (R$ 10,00) e a aquisição da bata para celebração devem ser feitas na secretaria da Comunidade. 


Confirmação

Os neo-comungantes se crismarão juntamente com os outros 67 que já vinham se preparando. A Confirmação do Batismo será no dia 23 de novembro na Igreja Matriz Nossa Senhora da Imaculada Conceição


Mais informações com Chaguinha Rodrigues pelo telefone (86) 8827-3858.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Cardeais apresentam assuntos abordados no Sínodo dos Bispos

“Estamos vivendo um processo sinodal, de amadurecimento, aprofundamento de todas as questões que envolvem a família no contexto da evangelização”, esclareceu o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno Assis, nesta terça-feira, 21, aos bispos do Conselho Permanente, reunidos em Brasília (DF).  O cardeal foi um dos três presidentes delegados da 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo, realizada de 5 a 19 de outubro, com o tema “Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização”.
Segundo o arcebispo, uma novidade é que o Sínodo acontece em duas etapas. A primeira foi a Assembleia Extraordinária. Já a segunda, a 14ª Assembleia do Sínodo dos Bispos,  acontecerá, de 4 a 25 de outubro de 2015, com o tema “A vocação e a missão da família na Igreja, no mundo contemporâneo”.
Dom Damasceno disse que esta primeira fase do Sínodo foi marcada por intervenções e testemunhos sobre vários aspectos relacionados à família na atualidade. O cardeal apontou os temas mais abordados durante o evento como os desafios culturais e econômicos, divórcio, violência no ambiente familiar, a vida sacramental dos casais em segunda união, união civil de pessoas do mesmo sexo.
Para o arcebispo de São Paulo e um dos padres sinodais, cardeal Odilo Pedro Scherer, o Sínodo provocou o questionamento sobre os desafios pastorais da Igreja no contexto da evangelização. “Diante de todos esses desafios, o que a Igreja vai fazer? Como se posicionar e que atitudes tomar?”, disse serem estas as principais questões do Sínodo.  De acordo com dom Odilo, “o grande eixo é o da nova evangelização. Isso continua na assembleia do ano que vem, mas ampliando o horizonte. O tema será a vocação e a missão da família na Igreja, no mundo contemporâneo. No próximo ano, entrarão mais as questões doutrinais”, assinalou.
Dom Odilo explicou, ainda, que o Sínodo não toma decisões. “É um organismo consultivo. O papa convoca o Sínodo para ouvir a Igreja. O que é produzido não é uma decisão, mas proposta”,  acrescentou.
O arcebispo de São Paulo lembrou também que o Sínodo é fruto do Concílio Vaticano II e que "foi instituído por Paulo VI para dar continuidade às questões do Concílio e as que viriam depois”. 
Além de dom Raymundo Damasceno Assis e de dom Odilo Pedro Scherer, representaram o Brasil na 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos os cardeais: João Braz de Aviz, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica; Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro. Também participaram da Assembleia o eparca da Eparquia Maronita de Nossa Senhora do Líbano (SP), dom Edgard Amine Madi, e o casal responsável pelas equipes de Nossa Senhora da super-região do Brasil, Arturo e Hermelinda Zamberline.
O evento reuniu 191 padres sinodais e 62 participantes entre especialistas, auditores e delegados fraternos.


Fonte: http://www.cnbb.org.br/imprensa-1/noticias

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Nossa Paróquia está promovendo a Semana de Animação Missionária da Partilha


Como acontece todos os anos no mês de outubro, mês dedicado às missões, a Pastoral do Dízimo da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição, realiza a Semana de Animação Missionária da Partilha. Este ano a Semana que está XIII edição, será realizada no período de 19 a 23, como o Tema: Unidade na Diversidade. 
convidamos a todos os dizimistas, catequistas e toda a comunidade paroquial, a participar ativamente conosco dos encontros de reflexões e estudo. 

Atenciosamente, a coordenação!


CONFIRA A PROGRAMAÇÃO



DIA
ENCONTROS
TEMA
COMUNIDADE

LOCAL/HORÁRIO


PASTORAIS
RESPONSÁVEIS

19/10
(Domingo)
Abertura da Semana de Animação Missionária da Partilha
Unidade na Diversidade

Comunidades: N. Sra   da Conceição (Morada Nova) e Cond. Vila Tropical

 (São Francisco de Assis)

Igreja Matriz – Inicio com a Santa Missa 7h30, com café partilhado após   missa

Dízimo
Liturgia
Batismo
20/10
(Segunda-feira)
1º Encontro
DÍZIMO: A Unidade na Diversidade

Comunidade N. Sra. Auxiliadora
(Parque Rodoviário)

Igreja de N. Sra. Maria Auxiliadora
às 19h

Terço 
dos Homens e Ministros
21/10
(Terça-feira)
2º Encontro
DÍZIMO: Conversão pessoal, Pastoral e Paroquial

Comunidade N. Sra. Da Carmo
(Vila Concórdia)

Capela N. Sra. do Carmo
às 19h30

Legião de Maria
Mãe Rainha
Apostolado da Oração
22/10
(Quarta-feira)
3º Encontro
DÍZIMO: Sinal de Partilha

Comunidade de Santa Rita
(Residencial Santa Rita)

Capela de Santa Rita
às 19h30

Acólitos
Catequese de Criança, Jovens e Adultos
23/10
(Quinta-feira)
4º Encontro
DÍZIMO: Sinal de Igreja-comunhão
Comunidade Sto. Expedito
(Hugo Prado)

Resid. da Cristiane/Amparo em frente ao campo do Hugo Prado 19h30


ECC, EJC e Jufra
RCC

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Outubro é mês de missão nas universidades de Teresina

Ráurison Ribeiro, o filho do Altíssimo
Especial para o site da Arquidiocese de Teresina, adaptado


Deixe o amor amar! É esta a mensagem que está contagiando as instituições de ensino superior da capital piauiense. O Ministério da Universidades Renovadas – MUR, está em atividade missionária até o dia 24 e outubro, levando a mensagem do amor de Deus aos universitários e profissionais: É o Ruah 2014!


O início da Semana Missionária começou ontem, 20, com a participação na programação da Rádio FM Universitária da Universidade Federal do Piauí - UFPI. A coordenadora do Grupo de Oração Universitário Nova Jerusalém (do CCHL da UFPI) Sara Sumber, aproveitou as ondas da emissora para anunciar o Evangelho aos ouvintes presentes em toda a Grande Teresina.


Os missionários passaram por formações em seus grupos de oração para desempenharem melhor sua missão. Uma Missa de Envio foi realizada na sexta-feira (10) na Casa de Maria, sede do Escritório Administrativo Arquidiocesano da RCC (Vila Operária, zona Norte da capital), seguida de uma vigília eucarística pelo bom andamento das atividades.


O GOU São Miguel Arcanjo e Santa Joana DArc da Uespi Torquato Neto se organizou para estar em estado permanente de missão e durante todo o mês de outubro tem preparado atividades no referido campus.


Contatos 

Grupo oficial do MUR arquidiocesano no Facebook
TIM: (86) 9812-1977 - Cecília Adanielle, coordenadora do arquidiocesana do MUR
Oi e Whatsapp: (86) 8855-3471 - Jackson Henrique, responsável pela Comunicação Social do MUR arquidiocesano


O Ruah

O Ruah é um projeto de evangelização do MUR-Brasil que acontece nos centros de ensino superior em todas as partes de nosso país. É uma resposta das Universidades Renovadas à proposta da Igreja ao colocar o mês de outubro como mês dedicado às missões


É um compromisso do MUR (de toda a RCC) que é convocado a participar ativamente do mês missionário, com seus líderes, ministérios e todo seu aparato, a fim de que os principais pilares do Movimento (Identidade, Unidade e Missão) sejam vividos de forma intensa e a ação de Pentecostes possa produzir novas sementes de conversão nas universidades.


O sopro, fruto da própria etimologia da palavra Ruah, revela a plenitude desta semana missionária. Fique por dentro das atividades e participe conosco!


O MUR

O Ministério surgiu como uma resposta da Renovação Carismática Católica (RCC) ao desejo da Igreja em propor uma ação evangelizadora dentro das instituições de ensino, claramente expresso pelo apelo do Papa João Paulo II na carta Christisfidelis Laici: "A Igreja pede aos fiéis leigos pra guiados pela coragem e criatividade intelectual, estarem presentes nos lugares privilegiados da cultura, como sejam o mundo da escola e universidade, nos centros de pesquisa científica e técnica, nos lugares de criação artística e da reflexão humanista".

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Acontecerá a quinta Semana Catequética Arquidiocesana

Ráurison Ribeiro, o filho do Altíssimo
Da RCC



Arquidiocese Metropolitana de Teresina vai realizar entre os dias 27 e 31 de outubro deste ano a 5ª Semana Catequética Arquidiocesana, com o tema “Iniciação à Vida Cristã – Um encontro com uma pessoa apaixonante: Jesus Cristo” e o lema “Seduziste-me Senhor e eu me deixei seduzir” (Jr. 20, 7).


As atividades vão acontecer no auditório do Centro Pastoral Paulo VI, no horário de 19h às 21h30. As inscrições estão abertas. O valor da taxa custa R$ 10,00.


O evento será realizado pelo Setor de Animação Bíblico-Catequética. Todos os catequistas são convidados a participar do evento que tem o objetivo de estudar o projeto de implantação do catecumenato, com ênfase na experiência do encontro com Jesus, razão primeira da missão da catequese.


“Nós esperamos que, no mínimo, dois catequistas de cada paróquia possam participar conosco desta semana importante. Será uma prévia daquilo que estamos planejando para implantar no próximo ano: a iniciação à vida cristã com foco no encontro com Jesus Cristo: uma catequese mais atuante e cada vez mais embasada pela oração”, disse Edmilson Alves, coordenador arquidiocesano da Catequese.


Outras informações podem ser obtidas através do e-mail: catequesedeteresina@gmail.com ou pelos telefones: (86) 2106-2150 / 9466-2373, falando com Edmilson Alves.


Com informações do site da Arquidiocese de Teresina

domingo, 19 de outubro de 2014

Papa Paulo VI é beatificado

No dia 21 de junho de 1963 foi eleito pelo conclave o cardeal Giovanni Battista Montini. Escolheu como nome papa Paulo VI, sendo o responsável por reabrir o Concílio Vaticano II, após a morte de seu antecessor, o papa João XXIII.
Após 36 anos do falecimento do papa Paulo VI, no dia 9 de maio deste ano, o papa Francisco promulgou o decreto sobre o milagre atribuído à intercessão do venerável Servo de Deus, que deixou importantes contribuições para a missão da Igreja, frutos da Assembleia Conciliar Ecumênica.

Beatificação
Após a comprovação do milagre, a Congregação para a Causa dos Santos comunicou a decisão do papa Francisco em beatificar Paulo VI, neste domingo, 19 de outubro, no encerramento da 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Família. A cerimônia de beatificação aconteceu na Praça de São Pedro às 10h30 (5h30 de Brasília).
O beato foi autor da encíclica sobre a defesa da vida e da família, a “Humanae Vitae”, que completou 46 anos de sua publicação.
O milagre
No período da gravidez, uma mãe da Califórnia, no início dos anos 90, teve o diagnóstico dos médicos de um grave problema no feto e, após vários testes, sugeriram que à jovem mãe abortasse. Mesmo com a orientação, a mulher decidiu não abortar, sabendo que a criança poderia nascer com comprometimentos físicos e cerebrais.
A mãe então pediu a intercessão do papa Paulo VI e a criança nasceu sem problemas. Em 2012, a Igreja reconheceu por meio da Congregação para a Causa dos Santos, que se tratava de um acontecimento realmente extraordinário e sobrenatural, ocorrido graças à intercessão de Paulo VI.
O novo beato nasceu em 26 de setembro de 1897 em Concesio (Itália) e faleceu em Castelgandolfo, no mesmo país, em agosto de 1978.

Fonte: http://www.cnbb.org.br/imprensa-1


sábado, 18 de outubro de 2014

Mensagem da 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos

Foi divulgada hoje, 18, mensagem da 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos, que se realiza no Vaticano, de 5 a 19 de outubro, com o tema "Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização". No texto, os padres sinodais recordam os desafios enfrentados pela família na atualidade, como a fidelidade no amor conjugal, o enfraquecimento da fé e dos valores, o individualismo, o empobrecimento das relações, o stress, as dificuldades econômicas. Lembram, também, das famílias pobres e refugiadas "atingidas pela brutalidade das guerras e da opressão". Ao mesmo tempo, recordam que "o amor do homem e da mulher" ensina "que cada um dos dois tem necessidade do outro para ser si mesmo, mesmo permanecendo diferente ao outro na sua identidade, que se abre e se revela no dom mútuo". E que, neste caminho, "que às vezes é um percurso instável, com cansaços e caídas, se tem sempre a presença e o acompanhamento de Deus". Leia, abaixo, a íntegra da mensagem: 

Mensagem da 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos

Nós, Padres Sinodais reunidos em Roma junto ao Santo Padre na Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, nos dirigimos a todas as famílias dos diversos continentes e, em particular, àquelas que seguem Cristo Caminho, Verdade e Vida. Manifestamos a nossa admiração e gratidão pelo testemunho cotidiano que vocês oferecem a nós e ao mundo com a sua fidelidade, fé, esperança e amor.
Também nós, pastores da Igreja, nascemos e crescemos em uma família com as mais diversas histórias e acontecimentos. Como sacerdotes e bispos, encontramos e vivemos ao lado de famílias que nos narraram em palavras e nos mostraram em atos uma longa série de esplendores mas também de cansaços.
A própria preparação desta assembleia sinodal, a partir das respostas ao questionário enviado às Igrejas do mundo inteiro, nos permitiu escutar a voz de tantas experiências familiares. O nosso diálogo nos dias do Sínodo nos enriqueceu reciprocamente, ajudando-nos a olhar toda a realidade viva e complexa em que as famílias vivem. A vocês, apresentamos as palavras de Cristo: "Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo” (Ap 3,20). Como costumava fazer durante os seus percursos ao longo das estradas da Terra Santa, entrando nas casas dos povoados, Jesus continua a passar também hoje pelos caminhos das nossas cidades. Nas vossas casas se experimentam luzes e sombras, desafios exaltantes, mas, às vezes, também provações dramáticas. A escuridão se faz ainda mais densa até se tornar trevas, quando se insinuam no coração da família o mal e o pecado.
Existe, antes de tudo, os grandes desafios da fidelidade no amor conjugal, do enfraquecimento da fé e dos valores, do individualismo, do empobrecimento das relações, do stress, de um alvoroço que ignora a reflexão, que também marcam a vida familiar. Se assiste, assim, a não poucas crises matrimoniais enfrentadas, frequentemente, em modo apressado e sem a coragem da paciência, da verificação, do perdão recíproco, da reconciliação e também do sacrifício. Os fracassos dão, assim, origem a novas relações, novos casais, novas uniões e novos matrimônios, criando situações familiares complexas e problemáticas para a escolha cristã.
Entre estes desafios queremos evocar também o cansaço da própria existência. Pensemos ao sofrimento que pode aparecer em um filho portador de deficiência, em uma doença grave, na degeneração neurológica da velhice, na morte de uma pessoa querida. É admirável a fidelidade generosa de muitas famílias que vivem estas provações com coragem, fé e amor, considerando-as não como alguma coisa que é arrancada ou infligida, mas como alguma coisa que é doada a eles e que eles doam, vendo Cristo sofredor naquelas carnes doentes.
Pensemos às dificuldades econômicas causadas por sistemas perversos, pelo “fetichismo do dinheiro e na ditadura de uma economia sem rosto e sem um objetivo verdadeiramente humano” (Evangelii Gaudium 55), que humilha a dignidade das pessoas. Pensemos no pai ou na mãe desempregados, impotentes diante das necessidades também primárias de suas famílias, e aos jovens que se encontram diante de dias vazios e sem expectativas, e que podem tornar-se presa dos desvios na droga e na criminalidade.
Pensemos também na multidão das famílias pobres, àquelas que se agarram em um barco para atingir uma meta de sobrevivência, às famílias refugiadas que sem esperança migram nos desertos, àquelas perseguidas simplesmente pela sua fé e pelos seus valores espirituais e humanos, àquelas atingidas pela brutalidade das guerras e das opressões. Pensemos também nas mulheres que sofrem violência e são submetidas à exploração, ao tráfico de pessoas, às crianças e jovens vítimas de abusos até mesmo por parte daqueles que deveriam protegê-las e fazê-las crescer na confiança e nos membros de tantas famílias humilhadas e em dificuldade. “A cultura do bem-estar anestesia-nos e (...) todas estas vidas ceifadas por falta de possibilidades nos parecem um mero espetáculo que não nos incomoda de forma alguma” (Evangelii Gaudium, 54). Fazemos apelo aos governos e às organizações internacionais para promoverem os direitos da família para o bem comum.
Cristo quis que a sua Igreja fosse uma casa com a porta sempre aberta na acolhida, sem excluir ninguém. Somos, por isso, agradecidos aos pastores, fiéis e comunidades prontos a acompanhar e a assumir as dilacerações interiores e sociais dos casais e das famílias.
Existe, contudo, também a luz que de noite resplandece atrás das janelas nas casas das cidades, nas modestas residências de periferia ou nos povoados e até mesmos nas cabanas: ela brilha e aquece os corpos e almas. Esta luz, na vida nupcial dos cônjuges, se acende com o encontro: é um dom, uma graça que se expressa – como diz o Livro do Gênesis (2,18) – quando os dois vultos estão um diante o outro, em uma “ajuda correspondente”, isto é, igual e recíproca. O amor do homem e da mulher nos ensina que cada um dos dois tem necessidade do outro para ser si mesmo, mesmo permanecendo diferente ao outro na sua identidade, que se abre e se revela no dom mútuo. É isto que manifesta em modo sugestivo a mulher do Cântico dos Cânticos: “O meu amado é para mim e eu sou sua... eu sou do meu amado e meu amado é meu”, (Cnt 2,16; 6,3).
Para que este encontro seja autêntico, o itinerário inicia com o noivado, tempo de espera e de preparação. Realiza-se em plenitude no Sacramento onde Deus coloca o seu selo, a sua presença e a sua graça. Este caminho conhece também a sexualidade, a ternura, e a beleza, que perduram também além do vigor e do frescor juvenil. O amor tende pela sua natureza ser para sempre, até dar a vida pela pessoa que se ama (cf. João 15,13). Nesta luz, o amor conjugal único e indissolúvel persiste, apesar das tantas dificuldades do limite humano; é um dos milagres mais belos, embora seja também o mais comum.
Este amor se difunde por meio da fecundidade e do ‘gerativismo’, que não é somente procriação, mas também dom da vida divina no Batismo, educação e catequese dos filhos. É também capacidade de oferecer vida, afeto, valores, uma experiência possível também a quem não pode gerar. As famílias que vivem esta aventura luminosa tornam-se um testemunho para todos, em particular para os jovens.
Durante este caminho, que às vezes é um percurso instável, com cansaços e caídas, se tem sempre a presença e o acompanhamento de Deus. A família de Deus experimenta isto no afeto e no diálogo entre marido e mulher, entre pais e filhos, entre irmãos e irmãs. Depois vive isto ao escutar juntos a Palavra de Deus e na oração comum, um pequeno oásis do espírito a ser criado em qualquer momento a cada dia. Existem, portanto, o empenho cotidiano na educação à fé e à vida boa e bonita do Evangelho, à santidade. Esta tarefa é, frequentemente, partilhada e exercida com grande afeto e dedicação também pelos avôs e avós. Assim, a família se apresenta como autêntica Igreja doméstica, que se alarga à família das famílias que é a comunidade eclesial. Os cônjuges cristãos são, após, chamados a tornarem-se mestres na fé e no amor também para os jovens casais.
O vértice que reúne e sintetiza todos os elos da comunhão com Deus e com o próximo é a Eucaristia dominical quando, com toda a Igreja, a família se senta à mesa com o Senhor. Ele se doa a todos nós, peregrinos na história em direção à meta do encontro último quando “Cristo será tudo em todos” (Col 3,11). Por isto, na primeira etapa do nosso caminho sinodal, refletimos sobre o acompanhamento pastoral e sobre o acesso aos sacramentos pelos divorciados recasados.
Nós, Padres Sinodais, vos pedimos para caminhar conosco em direção ao próximo Sínodo. Em vocês se confirma a presença da família de Jesus, Maria e José na sua modesta casa. Também nós, unindo-nos à Família de Nazaré, elevamos ao Pai de todos a nossa invocação pelas famílias da terra:
Senhor, doa a todas as famílias a presença de esposos fortes e sábios, e sejam vertente de uma família livre e unida. Senhor, doa aos pais a possibilidade de ter uma casa onde viver em paz com a família.

Senhor, doa aos filhos a possibilidade de serem signo de confiança e aos jovens a coragem do compromisso estável e fiel. Senhor, doa a todos a possibilidade de ganhar o pão com as suas próprias mãos, de provar a serenidade do espírito e de manter viva a chama da fé mesmo na escuridão. Senhor, doa a todos a possibilidade de ver florescer uma Igreja sempre mais fiel e credível, uma cidade justa e humana, um mundo que ame a verdade, a justiça e a misericórdia.

Nós, Padres Sinodais reunidos em Roma junto ao Santo Padre na Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, nos dirigimos a todas as famílias dos diversos continentes e, em particular, àquelas que seguem Cristo Caminho, Verdade e Vida. Manifestamos a nossa admiração e gratidão pelo testemunho cotidiano que vocês oferecem a nós e ao mundo com a sua fidelidade, fé, esperança e amor.
Também nós, pastores da Igreja, nascemos e crescemos em uma família com as mais diversas histórias e acontecimentos. Como sacerdotes e bispos, encontramos e vivemos ao lado de famílias que nos narraram em palavras e nos mostraram em atos uma longa série de esplendores, mas também de cansaços.
A própria preparação desta assembleia sinodal, a partir das respostas ao questionário enviado às Igrejas do mundo inteiro, nos permitiu escutar a voz de tantas experiências familiares. O nosso diálogo nos dias do Sínodo nos enriqueceu reciprocamente, ajudando-nos a olhar toda a realidade viva e complexa em que as famílias vivem. A vocês, apresentamos as palavras de Cristo: "Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo” (Ap 3,20). Como costumava fazer durante os seus percursos ao longo das estradas da Terra Santa, entrando nas casas dos povoados, Jesus continua a passar também hoje pelos caminhos das nossas cidades. Nas vossas casas se experimentam luzes e sombras, desafios exaltantes, mas, às vezes, também provações dramáticas. A escuridão se faz ainda mais densa até se tornar trevas, quando se insinuam no coração da família o mal e o pecado.
Existe, antes de tudo, os grandes desafios da fidelidade no amor conjugal, do enfraquecimento da fé e dos valores, do individualismo, do empobrecimento das relações, do stress, de um alvoroço que ignora a reflexão, que também marcam a vida familiar. Se assiste, assim, a não poucas crises matrimoniais enfrentadas, frequentemente, em modo apressado e sem a coragem da paciência, da verificação, do perdão recíproco, da reconciliação e também do sacrifício. Os fracassos dão, assim, origem a novas relações, novos casais, novas uniões e novos matrimônios, criando situações familiares complexas e problemáticas para a escolha cristã.
Entre estes desafios queremos evocar também o cansaço da própria existência. Pensemos ao sofrimento que pode aparecer em um filho portador de deficiência, em uma doença grave, na degeneração neurológica da velhice, na morte de uma pessoa querida. É admirável a fidelidade generosa de muitas famílias que vivem estas provações com coragem, fé e amor, considerando-as não como alguma coisa que é arrancada ou infligida, mas como alguma coisa que é doada a eles e que eles doam, vendo Cristo sofredor naquelas carnes doentes.
Pensemos às dificuldades econômicas causadas por sistemas perversos, pelo “fetichismo do dinheiro e na ditadura de uma economia sem rosto e sem um objetivo verdadeiramente humano” (Evangelii Gaudium 55), que humilha a dignidade das pessoas. Pensemos no pai ou na mãe desempregados, impotentes diante das necessidades também primárias de suas famílias, e aos jovens que se encontram diante de dias vazios e sem expectativas, e que podem tornar-se presa dos desvios na droga e na criminalidade.
Pensemos também na multidão das famílias pobres, àquelas que se agarram em um barco para atingir uma meta de sobrevivência, às famílias refugiadas que sem esperança migram nos desertos, àquelas perseguidas simplesmente pela sua fé e pelos seus valores espirituais e humanos, àquelas atingidas pela brutalidade das guerras e das opressões. Pensemos também nas mulheres que sofrem violência e são submetidas à exploração, ao tráfico de pessoas, às crianças e jovens vítimas de abusos até mesmo por parte daqueles que deveriam protegê-las e fazê-las crescer na confiança e nos membros de tantas famílias humilhadas e em dificuldade. “A cultura do bem-estar anestesia-nos e (...) todas estas vidas ceifadas por falta de possibilidades nos parecem um mero espetáculo que não nos incomoda de forma alguma” (Evangelii Gaudium, 54). Fazemos apelo aos governos e às organizações internacionais para promoverem os direitos da família para o bem comum.
Cristo quis que a sua Igreja fosse uma casa com a porta sempre aberta na acolhida, sem excluir ninguém. Somos, por isso, agradecidos aos pastores, fiéis e comunidades prontos a acompanhar e a assumir as dilacerações interiores e sociais dos casais e das famílias.
Existe, contudo, também a luz que de noite resplandece atrás das janelas nas casas das cidades, nas modestas residências de periferia ou nos povoados e até mesmos nas cabanas: ela brilha e aquece os corpos e almas. Esta luz, na vida nupcial dos cônjuges, se acende com o encontro: é um dom, uma graça que se expressa – como diz o Livro do Gênesis (2,18) – quando os dois vultos estão um diante o outro, em uma “ajuda correspondente”, isto é, igual e recíproca. O amor do homem e da mulher nos ensina que cada um dos dois tem necessidade do outro para ser si mesmo, mesmo permanecendo diferente ao outro na sua identidade, que se abre e se revela no dom mútuo. É isto que manifesta em modo sugestivo a mulher do Cântico dos Cânticos: “O meu amado é para mim e eu sou sua... eu sou do meu amado e meu amado é meu”, (Cnt 2,16; 6,3).
Para que este encontro seja autêntico, o itinerário inicia com o noivado, tempo de espera e de preparação. Realiza-se em plenitude no Sacramento onde Deus coloca o seu selo, a sua presença e a sua graça. Este caminho conhece também a sexualidade, a ternura, e a beleza, que perduram também além do vigor e do frescor juvenil. O amor tende pela sua natureza ser para sempre, até dar a vida pela pessoa que se ama (cf. João 15,13). Nesta luz, o amor conjugal único e indissolúvel persiste, apesar das tantas dificuldades do limite humano; é um dos milagres mais belos, embora seja também o mais comum.
Este amor se difunde por meio da fecundidade e do ‘gerativismo’, que não é somente procriação, mas também dom da vida divina no Batismo, educação e catequese dos filhos. É também capacidade de oferecer vida, afeto, valores, uma experiência possível também a quem não pode gerar. As famílias que vivem esta aventura luminosa tornam-se um testemunho para todos, em particular para os jovens.
Durante este caminho, que às vezes é um percurso instável, com cansaços e caídas, se tem sempre a presença e o acompanhamento de Deus. A família de Deus experimenta isto no afeto e no diálogo entre marido e mulher, entre pais e filhos, entre irmãos e irmãs. Depois vive isto ao escutar juntos a Palavra de Deus e na oração comum, um pequeno oásis do espírito a ser criado em qualquer momento a cada dia. Existem, portanto, o empenho cotidiano na educação à fé e à vida boa e bonita do Evangelho, à santidade. Esta tarefa é, frequentemente, partilhada e exercida com grande afeto e dedicação também pelos avôs e avós. Assim, a família se apresenta como autêntica Igreja doméstica, que se alarga à família das famílias que é a comunidade eclesial. Os cônjuges cristãos são, após, chamados a tornarem-se mestres na fé e no amor também para os jovens casais.
O vértice que reúne e sintetiza todos os elos da comunhão com Deus e com o próximo é a Eucaristia dominical quando, com toda a Igreja, a família se senta à mesa com o Senhor. Ele se doa a todos nós, peregrinos na história em direção à meta do encontro último quando “Cristo será tudo em todos” (Col 3,11). Por isto, na primeira etapa do nosso caminho sinodal, refletimos sobre o acompanhamento pastoral e sobre o acesso aos sacramentos pelos divorciados recasados.
Nós, Padres Sinodais, vos pedimos para caminhar conosco em direção ao próximo Sínodo. Em vocês se confirma a presença da família de Jesus, Maria e José na sua modesta casa. Também nós, unindo-nos à Família de Nazaré, elevamos ao Pai de todos a nossa invocação pelas famílias da terra:
Senhor, doa a todas as famílias a presença de esposos fortes e sábios, que sejam vertente de uma família livre e unida. Senhor, doa aos pais a possibilidade de ter uma casa onde viver em paz com a família. Senhor, doa aos filhos a possibilidade de serem signo de confiança e aos jovens a coragem do compromisso estável e fiel. Senhor, doa a todos a possibilidade de ganhar o pão com as suas próprias mãos, de provar a serenidade do espírito e de manter viva a chama da fé mesmo na escuridão. Senhor, doa a todos a possibilidade de ver florescer uma Igreja sempre mais fiel e credível, uma cidade justa e humana, um mundo que ame a verdade, a justiça e a misericórdia.


Fonte e Imagem: Rádio Vaticano