Foi divulgada hoje,
18, mensagem da 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos, que se
realiza no Vaticano, de 5 a 19 de outubro, com o tema "Os desafios
pastorais da família no contexto da evangelização". No texto, os padres
sinodais recordam os desafios enfrentados pela família na atualidade, como a
fidelidade no amor conjugal, o enfraquecimento da fé e dos valores, o
individualismo, o empobrecimento das relações, o stress, as dificuldades
econômicas. Lembram, também, das famílias pobres e refugiadas "atingidas
pela brutalidade das guerras e da opressão". Ao mesmo tempo, recordam que
"o amor do homem e da mulher" ensina "que cada um dos dois tem
necessidade do outro para ser si mesmo, mesmo permanecendo diferente ao
outro na sua identidade, que se abre e se revela no dom mútuo". E que,
neste caminho, "que às vezes é um percurso instável, com cansaços e
caídas, se tem sempre a presença e o acompanhamento de Deus". Leia, abaixo,
a íntegra da mensagem:
Mensagem da 3ª Assembleia
Extraordinária do Sínodo dos Bispos
Nós, Padres Sinodais reunidos em Roma
junto ao Santo Padre na Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos,
nos dirigimos a todas as famílias dos diversos continentes e, em particular,
àquelas que seguem Cristo Caminho, Verdade e Vida. Manifestamos a nossa
admiração e gratidão pelo testemunho cotidiano que vocês oferecem a nós e ao
mundo com a sua fidelidade, fé, esperança e amor.
Também nós, pastores
da Igreja, nascemos e crescemos em uma família com as mais diversas histórias e
acontecimentos. Como sacerdotes e bispos, encontramos e vivemos ao lado de
famílias que nos narraram em palavras e nos mostraram em atos uma longa série
de esplendores mas também de cansaços.
A própria preparação
desta assembleia sinodal, a partir das respostas ao questionário enviado às
Igrejas do mundo inteiro, nos permitiu escutar a voz de tantas experiências
familiares. O nosso diálogo nos dias do Sínodo nos enriqueceu reciprocamente,
ajudando-nos a olhar toda a realidade viva e complexa em que as famílias vivem.
A vocês, apresentamos as palavras de Cristo: "Eis que estou à porta e
bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e
cearei com ele e ele comigo” (Ap 3,20). Como costumava fazer durante os seus
percursos ao longo das estradas da Terra Santa, entrando nas casas dos
povoados, Jesus continua a passar também hoje pelos caminhos das nossas
cidades. Nas vossas casas se experimentam luzes e sombras, desafios exaltantes,
mas, às vezes, também provações dramáticas. A escuridão se faz ainda mais densa
até se tornar trevas, quando se insinuam no coração da família o mal e o
pecado.
Existe, antes de
tudo, os grandes desafios da fidelidade no amor conjugal, do enfraquecimento da
fé e dos valores, do individualismo, do empobrecimento das relações, do stress,
de um alvoroço que ignora a reflexão, que também marcam a vida familiar. Se
assiste, assim, a não poucas crises matrimoniais enfrentadas, frequentemente,
em modo apressado e sem a coragem da paciência, da verificação, do perdão
recíproco, da reconciliação e também do sacrifício. Os fracassos dão, assim,
origem a novas relações, novos casais, novas uniões e novos matrimônios,
criando situações familiares complexas e problemáticas para a escolha cristã.
Entre estes desafios
queremos evocar também o cansaço da própria existência. Pensemos ao sofrimento
que pode aparecer em um filho portador de deficiência, em uma doença grave, na
degeneração neurológica da velhice, na morte de uma pessoa querida. É admirável
a fidelidade generosa de muitas famílias que vivem estas provações com coragem,
fé e amor, considerando-as não como alguma coisa que é arrancada ou infligida,
mas como alguma coisa que é doada a eles e que eles doam, vendo Cristo sofredor
naquelas carnes doentes.
Pensemos às
dificuldades econômicas causadas por sistemas perversos, pelo “fetichismo do
dinheiro e na ditadura de uma economia sem rosto e sem um objetivo
verdadeiramente humano” (Evangelii Gaudium 55), que humilha a dignidade
das pessoas. Pensemos no pai ou na mãe desempregados, impotentes diante das
necessidades também primárias de suas famílias, e aos jovens que se encontram
diante de dias vazios e sem expectativas, e que podem tornar-se presa dos
desvios na droga e na criminalidade.
Pensemos também na
multidão das famílias pobres, àquelas que se agarram em um barco para atingir
uma meta de sobrevivência, às famílias refugiadas que sem esperança migram nos
desertos, àquelas perseguidas simplesmente pela sua fé e pelos seus valores
espirituais e humanos, àquelas atingidas pela brutalidade das guerras e das
opressões. Pensemos também nas mulheres que sofrem violência e são submetidas à
exploração, ao tráfico de pessoas, às crianças e jovens vítimas de abusos até mesmo
por parte daqueles que deveriam protegê-las e fazê-las crescer na confiança e
nos membros de tantas famílias humilhadas e em dificuldade. “A cultura do
bem-estar anestesia-nos e (...) todas estas vidas ceifadas por falta de
possibilidades nos parecem um mero espetáculo que não nos incomoda de forma
alguma” (Evangelii Gaudium, 54). Fazemos apelo aos governos e às
organizações internacionais para promoverem os direitos da família para o bem
comum.
Cristo quis que a sua
Igreja fosse uma casa com a porta sempre aberta na acolhida, sem excluir
ninguém. Somos, por isso, agradecidos aos pastores, fiéis e comunidades prontos
a acompanhar e a assumir as dilacerações interiores e sociais dos casais e das
famílias.
Existe, contudo,
também a luz que de noite resplandece atrás das janelas nas casas das cidades,
nas modestas residências de periferia ou nos povoados e até mesmos nas cabanas:
ela brilha e aquece os corpos e almas. Esta luz, na vida nupcial dos cônjuges,
se acende com o encontro: é um dom, uma graça que se expressa – como diz o
Livro do Gênesis (2,18) – quando os dois vultos estão um diante o outro, em uma
“ajuda correspondente”, isto é, igual e recíproca. O amor do homem e da mulher
nos ensina que cada um dos dois tem necessidade do outro para ser si mesmo,
mesmo permanecendo diferente ao outro na sua identidade, que se abre e se
revela no dom mútuo. É isto que manifesta em modo sugestivo a mulher do Cântico
dos Cânticos: “O meu amado é para mim e eu sou sua... eu sou do meu amado e meu
amado é meu”, (Cnt 2,16; 6,3).
Para que este
encontro seja autêntico, o itinerário inicia com o noivado, tempo de espera e
de preparação. Realiza-se em plenitude no Sacramento onde Deus coloca o seu
selo, a sua presença e a sua graça. Este caminho conhece também a sexualidade,
a ternura, e a beleza, que perduram também além do vigor e do frescor juvenil.
O amor tende pela sua natureza ser para sempre, até dar a vida pela pessoa que
se ama (cf. João 15,13). Nesta luz, o amor conjugal único e indissolúvel
persiste, apesar das tantas dificuldades do limite humano; é um dos milagres
mais belos, embora seja também o mais comum.
Este amor se difunde
por meio da fecundidade e do ‘gerativismo’, que não é somente procriação, mas
também dom da vida divina no Batismo, educação e catequese dos filhos. É também
capacidade de oferecer vida, afeto, valores, uma experiência possível também a
quem não pode gerar. As famílias que vivem esta aventura luminosa tornam-se um
testemunho para todos, em particular para os jovens.
Durante este caminho,
que às vezes é um percurso instável, com cansaços e caídas, se tem sempre a
presença e o acompanhamento de Deus. A família de Deus experimenta isto no
afeto e no diálogo entre marido e mulher, entre pais e filhos, entre irmãos e
irmãs. Depois vive isto ao escutar juntos a Palavra de Deus e na oração comum,
um pequeno oásis do espírito a ser criado em qualquer momento a cada dia.
Existem, portanto, o empenho cotidiano na educação à fé e à vida boa e bonita
do Evangelho, à santidade. Esta tarefa é, frequentemente, partilhada e exercida
com grande afeto e dedicação também pelos avôs e avós. Assim, a família se
apresenta como autêntica Igreja doméstica, que se alarga à família das famílias
que é a comunidade eclesial. Os cônjuges cristãos são, após, chamados a
tornarem-se mestres na fé e no amor também para os jovens casais.
O vértice que reúne e
sintetiza todos os elos da comunhão com Deus e com o próximo é a Eucaristia
dominical quando, com toda a Igreja, a família se senta à mesa com o Senhor.
Ele se doa a todos nós, peregrinos na história em direção à meta do encontro
último quando “Cristo será tudo em todos” (Col 3,11). Por isto, na primeira
etapa do nosso caminho sinodal, refletimos sobre o acompanhamento pastoral e
sobre o acesso aos sacramentos pelos divorciados recasados.
Nós, Padres Sinodais,
vos pedimos para caminhar conosco em direção ao próximo Sínodo. Em vocês se
confirma a presença da família de Jesus, Maria e José na sua modesta casa.
Também nós, unindo-nos à Família de Nazaré, elevamos ao Pai de todos a nossa
invocação pelas famílias da terra:
Senhor, doa a todas
as famílias a presença de esposos fortes e sábios, e sejam vertente de
uma família livre e unida. Senhor, doa aos pais a possibilidade de ter uma casa
onde viver em paz com a família.
Senhor, doa aos filhos a possibilidade de serem signo de confiança e aos jovens
a coragem do compromisso estável e fiel. Senhor, doa a todos a possibilidade de
ganhar o pão com as suas próprias mãos, de provar a serenidade do espírito e de
manter viva a chama da fé mesmo na escuridão. Senhor, doa a todos a
possibilidade de ver florescer uma Igreja sempre mais fiel e credível, uma
cidade justa e humana, um mundo que ame a verdade, a justiça e a misericórdia.
Nós, Padres Sinodais
reunidos em Roma junto ao Santo Padre na Assembleia Geral Extraordinária do
Sínodo dos Bispos, nos dirigimos a todas as famílias dos diversos continentes
e, em particular, àquelas que seguem Cristo Caminho, Verdade e Vida.
Manifestamos a nossa admiração e gratidão pelo testemunho cotidiano que vocês
oferecem a nós e ao mundo com a sua fidelidade, fé, esperança e amor.
Também nós, pastores
da Igreja, nascemos e crescemos em uma família com as mais diversas histórias e
acontecimentos. Como sacerdotes e bispos, encontramos e vivemos ao lado de
famílias que nos narraram em palavras e nos mostraram em atos uma longa série
de esplendores, mas também de cansaços.
A própria preparação
desta assembleia sinodal, a partir das respostas ao questionário enviado às
Igrejas do mundo inteiro, nos permitiu escutar a voz de tantas experiências
familiares. O nosso diálogo nos dias do Sínodo nos enriqueceu reciprocamente,
ajudando-nos a olhar toda a realidade viva e complexa em que as famílias vivem.
A vocês, apresentamos as palavras de Cristo: "Eis que estou à porta e
bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e
cearei com ele e ele comigo” (Ap 3,20). Como costumava fazer durante os seus
percursos ao longo das estradas da Terra Santa, entrando nas casas dos
povoados, Jesus continua a passar também hoje pelos caminhos das nossas
cidades. Nas vossas casas se experimentam luzes e sombras, desafios exaltantes,
mas, às vezes, também provações dramáticas. A escuridão se faz ainda mais densa
até se tornar trevas, quando se insinuam no coração da família o mal e o
pecado.
Existe, antes de
tudo, os grandes desafios da fidelidade no amor conjugal, do enfraquecimento da
fé e dos valores, do individualismo, do empobrecimento das relações, do stress,
de um alvoroço que ignora a reflexão, que também marcam a vida familiar. Se
assiste, assim, a não poucas crises matrimoniais enfrentadas, frequentemente,
em modo apressado e sem a coragem da paciência, da verificação, do perdão
recíproco, da reconciliação e também do sacrifício. Os fracassos dão, assim,
origem a novas relações, novos casais, novas uniões e novos matrimônios,
criando situações familiares complexas e problemáticas para a escolha cristã.
Entre estes desafios
queremos evocar também o cansaço da própria existência. Pensemos ao sofrimento
que pode aparecer em um filho portador de deficiência, em uma doença grave, na
degeneração neurológica da velhice, na morte de uma pessoa querida. É admirável
a fidelidade generosa de muitas famílias que vivem estas provações com coragem,
fé e amor, considerando-as não como alguma coisa que é arrancada ou infligida,
mas como alguma coisa que é doada a eles e que eles doam, vendo Cristo sofredor
naquelas carnes doentes.
Pensemos às
dificuldades econômicas causadas por sistemas perversos, pelo “fetichismo do
dinheiro e na ditadura de uma economia sem rosto e sem um objetivo
verdadeiramente humano” (Evangelii Gaudium 55), que humilha a dignidade
das pessoas. Pensemos no pai ou na mãe desempregados, impotentes diante das
necessidades também primárias de suas famílias, e aos jovens que se encontram
diante de dias vazios e sem expectativas, e que podem tornar-se presa dos
desvios na droga e na criminalidade.
Pensemos também na
multidão das famílias pobres, àquelas que se agarram em um barco para atingir
uma meta de sobrevivência, às famílias refugiadas que sem esperança migram nos
desertos, àquelas perseguidas simplesmente pela sua fé e pelos seus valores
espirituais e humanos, àquelas atingidas pela brutalidade das guerras e das
opressões. Pensemos também nas mulheres que sofrem violência e são submetidas à
exploração, ao tráfico de pessoas, às crianças e jovens vítimas de abusos até
mesmo por parte daqueles que deveriam protegê-las e fazê-las crescer na
confiança e nos membros de tantas famílias humilhadas e em dificuldade. “A
cultura do bem-estar anestesia-nos e (...) todas estas vidas ceifadas por falta
de possibilidades nos parecem um mero espetáculo que não nos incomoda de forma
alguma” (Evangelii Gaudium, 54). Fazemos apelo aos governos e às
organizações internacionais para promoverem os direitos da família para o bem
comum.
Cristo quis que a sua
Igreja fosse uma casa com a porta sempre aberta na acolhida, sem excluir
ninguém. Somos, por isso, agradecidos aos pastores, fiéis e comunidades prontos
a acompanhar e a assumir as dilacerações interiores e sociais dos casais e das
famílias.
Existe, contudo,
também a luz que de noite resplandece atrás das janelas nas casas das cidades,
nas modestas residências de periferia ou nos povoados e até mesmos nas cabanas:
ela brilha e aquece os corpos e almas. Esta luz, na vida nupcial dos cônjuges,
se acende com o encontro: é um dom, uma graça que se expressa – como diz o
Livro do Gênesis (2,18) – quando os dois vultos estão um diante o outro, em uma
“ajuda correspondente”, isto é, igual e recíproca. O amor do homem e da mulher
nos ensina que cada um dos dois tem necessidade do outro para ser si mesmo,
mesmo permanecendo diferente ao outro na sua identidade, que se abre e se
revela no dom mútuo. É isto que manifesta em modo sugestivo a mulher do Cântico
dos Cânticos: “O meu amado é para mim e eu sou sua... eu sou do meu amado e meu
amado é meu”, (Cnt 2,16; 6,3).
Para que este
encontro seja autêntico, o itinerário inicia com o noivado, tempo de espera e
de preparação. Realiza-se em plenitude no Sacramento onde Deus coloca o seu
selo, a sua presença e a sua graça. Este caminho conhece também a sexualidade,
a ternura, e a beleza, que perduram também além do vigor e do frescor juvenil.
O amor tende pela sua natureza ser para sempre, até dar a vida pela pessoa que
se ama (cf. João 15,13). Nesta luz, o amor conjugal único e indissolúvel persiste,
apesar das tantas dificuldades do limite humano; é um dos milagres mais belos,
embora seja também o mais comum.
Este amor se difunde
por meio da fecundidade e do ‘gerativismo’, que não é somente procriação, mas
também dom da vida divina no Batismo, educação e catequese dos filhos. É também
capacidade de oferecer vida, afeto, valores, uma experiência possível também a
quem não pode gerar. As famílias que vivem esta aventura luminosa tornam-se um
testemunho para todos, em particular para os jovens.
Durante este caminho,
que às vezes é um percurso instável, com cansaços e caídas, se tem sempre a
presença e o acompanhamento de Deus. A família de Deus experimenta isto no
afeto e no diálogo entre marido e mulher, entre pais e filhos, entre irmãos e
irmãs. Depois vive isto ao escutar juntos a Palavra de Deus e na oração comum,
um pequeno oásis do espírito a ser criado em qualquer momento a cada dia.
Existem, portanto, o empenho cotidiano na educação à fé e à vida boa e bonita
do Evangelho, à santidade. Esta tarefa é, frequentemente, partilhada e exercida
com grande afeto e dedicação também pelos avôs e avós. Assim, a família se
apresenta como autêntica Igreja doméstica, que se alarga à família das famílias
que é a comunidade eclesial. Os cônjuges cristãos são, após, chamados a
tornarem-se mestres na fé e no amor também para os jovens casais.
O vértice que reúne e
sintetiza todos os elos da comunhão com Deus e com o próximo é a Eucaristia
dominical quando, com toda a Igreja, a família se senta à mesa com o Senhor.
Ele se doa a todos nós, peregrinos na história em direção à meta do encontro
último quando “Cristo será tudo em todos” (Col 3,11). Por isto, na primeira
etapa do nosso caminho sinodal, refletimos sobre o acompanhamento pastoral e
sobre o acesso aos sacramentos pelos divorciados recasados.
Nós, Padres Sinodais,
vos pedimos para caminhar conosco em direção ao próximo Sínodo. Em vocês se
confirma a presença da família de Jesus, Maria e José na sua modesta casa.
Também nós, unindo-nos à Família de Nazaré, elevamos ao Pai de todos a nossa
invocação pelas famílias da terra:
Senhor, doa a todas
as famílias a presença de esposos fortes e sábios, que sejam vertente de
uma família livre e unida. Senhor, doa aos pais a possibilidade de ter uma casa
onde viver em paz com a família. Senhor, doa aos filhos a possibilidade de
serem signo de confiança e aos jovens a coragem do compromisso estável e fiel. Senhor,
doa a todos a possibilidade de ganhar o pão com as suas próprias mãos, de
provar a serenidade do espírito e de manter viva a chama da fé mesmo na
escuridão. Senhor, doa a todos a possibilidade de ver florescer uma Igreja
sempre mais fiel e credível, uma cidade justa e humana, um mundo que ame a
verdade, a justiça e a misericórdia.
Fonte e Imagem: Rádio Vaticano