Hino da Padroeira

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Maria, Mãe de Deus

MARIA MEDITA SOBRE OS FATOS
Em 1º de janeiro a Igreja católica celebra, em todo o mundo, a MÃE DE DEUS. Esse título foi atribuído a Maria no Concílio de Éfeso, em 431. Por meio de Maria, graças ao seu sim, Deus nasceu entre nós.
Proclamada Mãe de Deus, Maria é também invocada como Mãe da Igreja evangelizadora. Sem ela, diz-nos o papa Francisco, “não podemos compreender cabalmente o espírito da nova evangelização”.
Sendo mãe de Jesus, todos podemos nos pôr sob a sua proteção materna. Ela sempre esteve presente na vida dos povos latino-americanos. Perfeita discípula e pedagoga da evangelização, ensina-nos a ser filhos e filhas em seu Filho e a realizar a vontade do Pai. Em nome de Maria, mãe de Deus e nossa, e sob a sua proteção iniciamos o novo ano civil, desejando que ela nos acompanhe ao longo dos próximos 365 dias.
Maria contempla com admiração os mistérios que nela se realizam, é mulher atenta aos fatos – aos sinais dos tempos, no dizer do Vaticano II. Ela nos ensina a também abrir os olhos e contemplar a realidade na qual estamos imersos. Em meio a essa realidade, deixemos que o espírito profético nos conduza.
Neste dia da Mãe de Deus, rezemos a bela oração que o papa Francisco nos oferece na exortação apostólica A Alegria do Evangelho: “Virgem e mãe Maria, vós que, movida pelo Espírito, acolhestes o Verbo da vida na profundidade da vossa fé humilde, totalmente entregue ao eterno, ajudai-nos a dizer o nosso sim perante a urgência, mais imperiosa do que nunca, de fazer ressoar a boa-nova de Jesus.
Vós, cheia da presença de Cristo, levastes a alegria a João, o Batista, fazendo-o exultar no seio de sua mãe. Vós, estremecendo de alegria, cantastes as maravilhas do Senhor. Vós, que permanecestes firme diante da cruz com uma fé inabalável e recebestes a jubilosa consolação da ressurreição, reunistes os discípulos à espera do Espírito para que nascesse a Igreja evangelizadora.
Mãe do evangelho vivente, manancial de alegria para os pequeninos, rogai por nós. Amém”.

Pe. Nilo Luza, SSP.

Confraternização de final de ano reuniu todas as comunidades

Ráurison Ribeiro, o filho do Altíssimo
Da RCC


Paroquianos de todas as comunidades e organismos de Nossa Senhora da Imaculada Conceição estiveram ontem no Salão Paroquial da Igreja Matriz, para a tradicional confraternização de fim de ano de Nossa Paróquia. Um momento de agradecimento a Deus pelo ano de 2014.


A confraternização iniciou com a primeira Santa Missa presidida pelo Pe. Aroldo Santos, NJ, na Arquidiocese de Teresina. Padre Aroldo foi ordenado no último dia 23 de novembro na Catedral Metropolitana de Fortaleza/CE pela imposição das mãos do arcebispo da capital cearense e é agora nosso vigário paroquial.


As boas vindas oficiais ao novo sacerdote foram dadas pelo padre Fabricio Damasceno, NJ, nosso vigário paroquial em nome de padre Edison Coelho, NJ, que não pode estar presente devido a situações particulares. A celebração foi concelebrada ainda por alguns diáconos convidados e contou a presença maciça dos paroquianos.


Os jovens do Encontro de Jovens com Cristo (EJC) preparam uma apresentação de recepção ao novo vigário. A confraternização encerrou contou com um especial jantar partilhado.


Horários das Missas

As Santas Missas de hoje (31 de dezembro) e amanhã (1º de janeiro, solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus) serão ambas às 19h na Igreja Matriz


Imagens feitas por Regina Cândida, catequista da comunidade Matriz

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Grupo de Oração da RCC realizou seu anual Serejantar

Ráurison Ribeiro, o filho do Altíssimo
Da RCC


Confraternizações e avaliações de vida marcam o final do ano. Na vivência eclesial, junto com as festas de Natal e réveillon, as pessoas e os grupos aproveitam para se reunirem e agradecer a Deus pelas realizações de atividades do ano que se encerra e planejar as metas paro ano.


Nessa perspectiva o Grupo de Oração Sarça Ardente (da Renovação Carismática Católica, comunidade São Francisco das Chagas) realizou no último sábado, 27 de novembro, seu anual “Serejantar”.


O evento é uma grande confraternização para os servos do Grupo e e encerrou as atividades do Grupo em 2014. Lá, além do maravilhoso jantar, aconteceram apresentações artísticas regadas a música de qualidade.


Em tempo

A tradicional confraternização de toda a #NossaPróquia será amanhã (30) na Casa paroquial após a Santa Missa das 19h na Igreja Matriz e reunirá os paroquianos de todas as associações, grupos, movimentos e pastorais bem como nosso pároco e nossos vigários.


A Santa Missa será celebrada pelo o padre Aroldo Santos que celebrará sua primeira missa em nossa paróquia. O novo padre foi ordenado no último dia 23 de novembro na Catedral Metropolitana de Fortaleza/CE pelas imposição das mãos do arcebispo da capital cearense e será nosso vigário paroquial.


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Imagens da página do Grupo de Oração no Facebook

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

A Luz que ilumina o mundo

Por Josiano Soares Pitombeira
Secretário paroquial


O natal é festa da família. É o dia do encontro e da confraternização. Muito mais do que mero feriado no calendário, é dia em que deveríamos nos sentir, de fato, todos irmãos. Este “sentir-nos todos irmãos” quer dizer que somos filhos de um mesmo Pai, que nos ama muito. Ama de tal forma, que se fez humano.
           
O menino que nasce no Natal é Deus mesmo que veio ficar perto de nós. Daí hoje ser um dia grande. Não se entende a grandeza deste dia apenas racionalmente. Se buscarmos compreender este acontecimento apenas por meio da razão, corremos o risco de não alcançar seu verdadeiro sentido. Na verdade, o Natal não é para ser entendido. É para ser sentido. E isso se dá pela fé.

Sentir o Natal é perceber que nós pertencemos a Deus. Não estamos neste mundo por acaso. Estamos aqui porque o Senhor tem um projeto especial para nós. Seu projeto nos oferece uma palavra sólida que nos liberta da liquidez de um mundo inconsistente e perverso.

Podemos dizer, sem receio, que o Menino Senhor que nasce veio nos oferecer vida em plenitude. Ele nos quer vivos e saudáveis. Por isso ele “se esvazia” e desce“ das alturas” para nos encher de alegria.

Não há, para o cristão, justificativa para um mundo de tristeza e solidão. O altíssimo encheu a terra de sua glória para que todos tenham vida. 

Se o mundo, porém, ainda está marcado por toda sorte de fracasso, pela violência, pelo ódio e pela morte, essa situação não é culpa de Deus. Quem sabe ocorra porque ainda não quisemos conhecer e acolher a luz que ilumina todo ser humano, que ilumina toda criação. E essa luz é Jesus Cristo. A ele contemplamos hoje na simplicidade do presépio.

É na simplicidade do presépio que podemos sentir a grandeza deste dia. Ocorre que, muitas vezes, o Natal não passa de uma festa comercial, com seus apelos falsos, superficiais e pretensiosos. Um Natal assim empacota Jesus, que pode até aparecer muito enfeitado na publicidade, mas não toca a existência sofrida da humanidade.

Este é o dia, portanto, para contemplarmos a manifestação de Deus, que vem ao nosso encontro discretamente, na simplicidade de uma criança. Acolhê-lo em nossa vida é acolher a luz, é comprometer-se a combater todas as trevas geradoras de tristeza e sofrimento na comunidade humana.


Um santo e abençoado Natal a todos (as)!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Francisco pede que fiéis “abram as portas a Cristo”

Milhares de fiéis estiveram reunidos neste quarto e último domingo do Advento, na Praça São Pedro, no Vaticano. Durante o encontro, o papa Francisco convidou os presentes a meditar sobre o anúncio do Anjo Gabriel e Maria.

Francisco disse que pensando nesta jovem simples de Nazaré há dois aspectos essenciais de sua atitude, que são o modelo de preparação para o Natal. “Antes de tudo, a sua fé, que consiste em escutar a Palavra de Deus e entregar-se a esta palavra com total disponibilidade de mente e de coração. Maria respondeu ‘sim’ sem saber os caminhos que deveria percorrer, as dores que sofreria, os riscos que enfrentaria, mas estava consciente que era o Senhor que lhe pedia. Ela confia totalmente Nele e se abandona a seu amor”.
O outro ponto a ser meditado é a capacidade da Mãe de Cristo de reconhecer o tempo de Deus. “Maria é aquela que tornou possível a encarnação do Filho de Deus, a revelação do mistério, guardado em segredo durante séculos, como escreve o apóstolo Paulo”.
O pontífice lembra que Maria ensina os fiéis a acolher o momento favorável em que Jesus passa na vida de cada um e pede uma reposta rápida e generosa. Ele reiterou que, como Maria, todos são chamados a responder um ‘sim’ pessoal e sincero ao chamado, colocando-se plenamente à disposição de Deus e de sua misericórdia.
Deixando de lado seu discurso, Francisco falou de improviso. “Quantas vezes Jesus passa em nossa vida e quantas vezes nos manda um anjo e nós não percebemos porque estamos imersos em nossos pensamentos, ocupados com os nossos negócios e nestes dias, até com os preparativos para o Natal! Ele passa e não notamos que bateu em nossa porta, pedindo acolhimento”, disse.
O papa alertou que quando se sente no coração a vontade de ser melhor, é o Senhor que faz sentir este desejo. “É ele que está batendo, não o deixem passar. Jesus bate na porta de nosso coração para nos dar a paz de espírito; abramos as portas a Cristo”, pediu.  
Antes de rezar a oração do Angelus, o papa concluiu sua reflexão recordando a presença silenciosa de São José ao lado de Maria. “O exemplo de Maria e de José é para todos nós um convite a acolher Jesus com total abertura de espírito. Por amor Ele se fez nosso irmão; Ele vem trazer ao mundo o dom da paz. Cristo é a nossa verdadeira paz. Entreguemo-nos à intercessão de nossa Mãe e de São José para vivermos um Natal realmente cristão, livres de toda mundanidade e prontos para acolher o Salvador, Deus conosco”, encerrou Francisco.

Com informações da News.va e foto da Rádio Vaticano

sábado, 20 de dezembro de 2014

4º domingo do Advento

PELO SIM DE MARIA, DEUS SE FAZ CARNE

Deus intervém na vida de Maria e a convida para ser a mãe do salvador do mundo, Jesus Cristo. Jesus se faz corpo no corpo de Maria, verdadeiro santuário que Deus desejava para se hospedar no seio da humanidade. Graças ao sim de Maria, a palavra viva de Deus toma corpo num corpo materno. Com isso, Deus encontra uma casa para morar.

O coração da pessoa é o santuário preferido onde Deus deseja habitar. É o templo vivo, formado por seres humanos, pedras vivas, das quais Maria foi a primeira.

O anjo vai ao encontro da jovem Maria enquanto ela realiza suas tarefas cotidianas. Assim Jesus marca presença lá nas atividades do dia a dia, onde as pessoas vivem, convivem e trabalham. Deus se faz carne para viver junto com os mortais, não para ficar preso nos santuários e trancado nas sacristias.

Segundo o papa Francisco, a Igreja não pode ficar fechada em si mesma, mas deve ir ao encontro, abrir-se às necessidades das pessoas, sair do comodismo e buscar as periferias que carecem da luz do evangelho.

A novidade da vinda de Jesus é que ele não nasce de uma personagem poderosa e influente nem em um grande centro político e religioso, mas nasce da generosidade de uma jovem inexperiente e desconhecida e numa vila sem nenhuma importância, Nazaré, de onde nada se esperava.

Ele não vem com poder, como um guerreiro forte e assombroso, nem quer ser um líder triunfalista, mas é o Messias do serviço e da doação. Veio revelar e construir o reino de Deus, reino da paz, da justiça, do amor e da solidariedade.

Deus se faz gente na pobre criança de Nazaré para tornar divino o humano. Jesus elevou à dignidade de filhos e filhas de Deus todo ser humano que vem ao mundo. É a concretização da comunhão entre o céu e a terra, já não mediante uma instituição, mas por meio de um menino.

Pe. Nilo Luza, ssp

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Jovens concluem experiência missionária na Amazônia

Do Portal da CNBB com Jovens Conectados


A Primeira Missão Jovem na Amazônia foi concluída no domingo, 14, com momentos de oração, partilha, testemunhos e missa. Os 72 jovens selecionados pelas Comissões para a Amazônia; Ação Missionária e Cooperação Intereclesial; e Missão Continental da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) participaram de formação, em Manaus/AM, e depois foram enviados para os municípios de Parintins/AM, Borba/AM, Coari/AM e Boa Vista/RR.


A experiência missionária dos jovens teve início no dia 30 de novembro. Na ocasião, os participantes ficaram instalados na sede do Movimento Focolares da capital amazonense, o Centro Mariápolis Maria de Loreto. Durante três dias aconteceram formação, integração e preparação para as atividades missionárias nas comunidades ribeirinhas e indígenas. O secretário executivo do regional Norte 1 da CNBB, padre Zenildo Lima, deu orientações sobre aspectos geográficos da Amazônia, bem como sobre a ação missionária realizada na região.


No dia 1º de dezembro, houve uma mesa redonda com jovens da região que apresentaram sua realidade aos missionários. Representantes das diversas expressões juvenis do Estado do Amazonas partilharam experiências e responderam perguntas sobre a vida da juventude. O seminarista da diocese de São Gabriel da Cachoeira/AM, Odílio Gentil, contou a realidade das etnias indígenas, dos costumes dos integrantes de sua comunidade e lamentou a perda de identidade dos jovens indígenas. “Os jovens de minha comunidade sonham muito em estudar, eu sonho em ser padre. Muitas vezes os jovens vêm para a cidade atrás do sonho, mas não conseguem e se envolvem com as drogas”, disse.


Os assessores das Comissões da CNBB e o bispo auxiliar de Campo Grande/MS e presidente da Comissão Episcopal para a Juventude, dom Eduardo Pinheiro da Silva, dividiram-se com os grupos nos quatro locais de missão. A assessora da Comissão para a Amazônia, irmã Maria Irene Lopes dos Santos, foi para a diocese de Coari/AM. A assessora da Comissão Episcopal para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, irmã Dirce Gomes da Silva, esteve na prelazia de Borba/AM. Os assessores das Comissões para a Juventude, padre Carlos Sávio Ribeiro, e para a Missão Continental, padre Sidnei Marco Dornelas, realizaram a missão na reserva Raposa Serra do Sol, em Boa Vista/RR, diocese de Roraima. Em Parintins/AM, o grupo de jovens foi acompanhado pelo padre Marcelo Gualberto Monteiro, da diocese de Uruaçu/GO.
Na missa de encerramento da missão, padre Carlos Sávio lembrou aos jovens, em sua homilia, que o Natal do Senhor se aproxima e fez um convite para que os missionários sejam “mensageiros da esperança e da luz de Jesus Cristo, como foram os profetas Elias e João Batista”, citados nas leituras. “A principal marca da juventude é a alegria. Vocês devem ser canais da graça de Deus e a ajudar a Igreja a libertar os jovens que ainda não conheceram a Cristo. Muito obrigado pelo testemunho de cada um de vocês, por subirem montes e rios da Amazônia e viajarem quilômetros e horas até aqui. Vocês fazem parte da história da Igreja do Brasil”, disse.
Dom Eduardo Pinheiro agradeceu em vídeo o envolvimento dos jovens. “Tenho certeza que, além do benefício que vocês carregarão para si, para a própria vida, para a própria realidade cristã, vocês vão ser sinais, vão propagar nas várias realidades a necessidade de fazer com que mais jovens discípulos missionários de Jesus Cristo assumam trabalhos concretos de missionariedade, de voluntariado, em vista da construção do Reino. Parabéns pelo sim que estão dando”, disse o bispo.
Os 72 jovens presentes na Primeira Missão Jovem na Amazônia representaram todos os estados brasileiros. Também fizeram parte do grupo jovens do Paraguai, do Uruguai e da Argentina.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Renovação Carismática Católica realizou acampamento de oração para jovens. Confira as fotos

Ráurison Ribeiro, o filho do Altíssimo
Da RCC



Momento de adoração ao Santíssimo Sacramento
O Grupo de Oração Sarça Ardente (da RCC, Comunidade São Francisco das Chagas) realizou no último fim de semana (12 a 14 de dezembro) seu VIII Acampamento para jovens. O local escolhido esse ano foi o Sítio Alegria na zona rural de Teresina.


Jovens com idade a partir de 15, muitos deles sem caminhada em atividades da Igreja, tiveram a oportunidade de fazer a experiência pessoal do amor de Deus em suas vidas por meio de Santas Missas, adorações ao Santíssimo Sacramento, meditações do rosário, pregações, orações e muito louvor. 


No sábado à noite houve noite cultural com apresentações artísticas e musicais e animação conduzida pelo DJ católico Ronaldo Diniz.


O padre Fabrício Damasceno, vigário paroquial, esteve presente no domingo, 14, pela manhã celebrando a Santa Missa do terceiro domingo do Advento, o domingo da alegria. O sacerdote conduziu ainda um momento de oração e fez questão de observar as atividades da gincana dos jovens.


Fotos

As fotos do VIII Acampamento de jovens foram postadas na página do Grupo de Oração, confira-as clicando aqui.


sábado, 13 de dezembro de 2014

Santa Luzia – Virgem e Mártir

Com a descoberta, feita em 1894, da inscrição sepulcral no sepulcro da santa nas catacumbas de Siracusa, caíram as dúvidas sobre a historicidade da jovem mártir Luzia, cuja fama e devoção contribuíram em grande parte para a elaboração de sua lendária paixão, posterior ao século V. A inscrição remonta aos inícios do século V, cem anos após o glorioso testemunho prestado a Cristo pela mártir de Siracusa.
Epígrafes, inscrições e até a antiga memória litúrgica (deve-se provavelmente ao papa Gregório Magno a introdução do nome de santa Luzia no cânon da missa) testemunham-lhe a antiga devoção, que se difundiu muito rapidamente não só no Ocidente, mas também no Oriente. O episódio da cegueira, ao qual ordinariamente chamam a atenção as imagens de santa Luzia, está provavelmente vinculado ao nome: Luzia (Lúcia) deriva de lux (= luz), elemento indissolúvel unido não só ao sentido da vista, mas também à faculdade espiritual de captar a realidade sobrenatural. Por este motivo Dante Alighieri, na Divina Comédia, atribui a santa Lúcia ou Luzia a função de graça iluminadora.
Luzia, como se lê nas Atas, pertencia a uma família rica de Siracusa. A mãe dela, Eutíquie, ficou viúva e havia prometido dar a filha como esposa a um jovem concidadão. Luzia, que tinha feito voto de conservar-se virgem por amor a Cristo, obteve que as núpcias fossem adiadas, também porque a mãe foi atingida por uma grave doença. Devota de santa Águeda, a mártir de Catânia, que vivera meio século antes, Luzia quis levar a mãe enferma em visita à tumba da santa. Desta peregrinação a mulher voltou perfeitamente curada e por isso concordou com a filha dando-lhe licença para seguir a vida que havia escolhido; consentiu também que ela distribuísse aos pobres da cidade os bens do seu rico dote.
O noivo rejeitado vingou-se acusando Luzia de ser cristã ao procônsul Pascásio. Ameaçada de ser exposta ao prostíbulo para que se contaminasse, Luzia deu ao procônsul uma sábia resposta: “O corpo se contamina se a alma consente”. O procônsul quis passar das ameaças aos fatos, mas o corpo de Luzia ficou tão pesado que dezenas de homens não conseguiram carregá-lo sequer um palmo. Um golpe de espada pôs fim a uma longa série de sofrimentos, mas mesmo com a goela cortada, a jovem continuou a exortar os fiéis a antepor os deveres para com Deus àqueles para com as criaturas, até que os companheiros na fé, que faziam um círculo em volta dela, selaram o seu comovente testemunho com a palavra Amém.
Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

3º Domingo do Advento

    Alegria!

O terceiro domingo do Advento, conhecido como “domingo da alegria”, convida-nos a nos alegrar no Senhor, cuja vinda se aproxima.

A alegria cristã se fundamenta na certeza de que Jesus é a luz que ilumina os caminhos e as realidades, o Messias e Profeta que batiza no Espírito Santo para recriar a humanidade segundo o projeto de Deus.

João Batista testemunhou, como ninguém, a vinda dessa luz. Sua missão inspira cada cristão a viver como testemunha da luz. Pois é Jesus o início e o fim, é ele o centro, e nossa missão só tem sentido se fundamentada em Jesus e direcionada a ele.

Relacionar-nos com Jesus, pessoal e comunitariamente, leva-nos a reconhecê-lo como aquele que vem da parte de Deus na dignidade de Messias. Encontrar-nos com Jesus, portanto, é fundamental, e esse encontro leva necessariamente ao encontro dos outros, sobretudo dos pequenos, a quem Jesus veio revelar a boa-nova.

O Advento é tempo especial para preparar o caminho do Senhor. Preparamos sua vinda preparando nosso coração, com a conversão da mente, assumindo hoje os mesmos sentimentos de nosso Senhor. Podemos ser então, como João Batista, voz profética que, transformando o coração, transforma as realidades. Pois nosso batismo é no Espírito, que transforma e santifica. E não pode haver maior alegria, para os cristãos, do que encontrar Jesus, encontrando os menores do reino.

O mundo está cansado de palavras e carente de testemunhos. Evangelizar é testemunhar a alegria de seguir a Jesus, é expressar a certeza de que Deus vem caminhar conosco e nos ajuda a espalhar a luz do seu projeto de vida, vencendo as trevas da injustiça e da morte. Não apaguemos, portanto, o Espírito, não desprezemos a profecia e então continuaremos a encontrar o Messias. Enviado para dar a boa-nova aos pequenos, para curar feridas e trazer libertação, ele continua a nos trazer novo tempo, o tempo da graça do Senhor.

Pe. Paulo Bazaglia, ssp

Ordenação Presbiteral

Por Josiano Soares,
Secretário paroquial.


    Seduziste- me Senhor, e eu me deixei seduzir (Jr 20,7)


A nossa Paróquia está em clima de festa, em vista da ordenação Presbiteral do Diácono Edilberto Nascimento Brandão da Companhia de Jesus (Jesuítas) nesse sábado dia 13 de dezembro às 18h pela imposição das mãos de dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, Arcebispo da Arquidiocese de Teresina.

Edilberto é filho de Antonio Pereira Brandão e de Maria de Fátima Rosa do Nascimento Brandão, é o primeiro de 03 irmãos, nasceu no dia 06 de março de 1979 em Teresina Piauí, na Comunidade São Francisco das Chagas - Lourival Parente.

Sua pré-missa será na manhã do dia 14 às 7h30 na Igreja Matriz Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Morada Nova.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Comissão Arquidiocesana de Catequese conclui primeira turma do Curso de Libras

Do site da Arquidiocese de Teresina


A Arquidiocese Metropolitana de Teresina, através da Coordenação Arquidiocesana da Catequese, concluiu na noite de ontem (9) a primeira turma formada no Curso de Libras, formando catequistas para o trabalho junto a crianças, adolescentes, jovens e adultos com necessidades especiais, surdos e mudos. A aula final aconteceu no Centro Pastoral Paulo VI, reunindo, ainda, os alunos da segunda turma, que concluíram o primeiro bloco do curso.


“A Igreja é mãe e, como tal, precisa ser inclusiva em todos os aspectos. Por isso, a importância de se oferecer uma formação em Libras para os nossos catequistas, a fim de que mais pessoas recebam a graça da catequese, em especial, surdos e mudos, muitas vezes colocados à margem”, disse Edmilson Alves, coordenador arquidiocesano da Catequese.


Cerca de 20 alunos participaram da solenidade dessa terça-feira (9). Conduzidos pela instrutora do curso, a intérprete Welliana Stefanini, eles apresentaram canções de Natal traduzidas em libras, além de interagirem entre eles, num clima de confraternização de final de período.


“Agora, alguns deles já estão credenciados ao trabalho com surdos e mudos em suas paróquias. Devidamente habilitados, eles passaram por dois blocos de ensino e prática, tendo oito meses de duração, cada. Estudaram as libras e sua aplicação aos sinais religiosos e poderão expandir seu conhecimento no cotidiano da catequese”, enfatizou Welliana.


Catequistas de quatro foranias participam do curso: Sul, Norte, Leste e Sudeste. O trabalho da Coordenação da Catequese acontece em parceria com a Pastoral do Surdo. Uma nova turma será aberta. Mais informações com a própria Coordenação, cuja sede está localizada na Cúria Metropolitana (Centro Pastoral Paulo VI) ou pelo telefone: 2106-2150


terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Festa da Padroeira 2014 - Repercussão na imprensa

Ráurison Ribeiro, o filho do Altíssimo
Da RCC



SBT | TV Cidade Verde



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Terminou o festejo 2014 da nossa Padroeira. Acompanhe vídeo, imagens e textos

Ráurison Ribeiro, o filho do Altíssimo
Da RCC


Encerrou-se com a Solenidade de Nossa Senhora da Imaculada Conceição o festejo 2014 de nossa padroeira paroquial. Uma multidão de fieis se concentrou na Praça da Imaculada no Morada Nova após a tradicional procissão. Foi uma festa muito bonita. Uma verdadeira confraternização de todas as comunidades, pastorais, grupos e movimentos de #NossaParóquia. Confira abaixo um resumo do que foi registrado pela imprensa secular, pelo blogue e pelos devotos e devotas da Imaculada.


TV Cidade Verde (Jornal Cidade Verde)



Jornal O Dia (clique aqui ou na imagem para ler a matéria completa)





Destaque no site da Arquidiocese de Teresina. Clique aqui ou sobre a imagem para ler a matéria completa.




Fotos da Procissão e Solenidade da Imaculada (clique aqui ou na imagem e veja mais)




Fotos de momentos gerais (clique aqui ou na imagem e veja mais)




Fotos das Princesas das Noites (Para ver todas clique aqui ou na imagem abaixo e confira as fotos)




Textos (clique sobre o link para ler)




sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Ano dedicado à paz

Dom Canísio Klaus
Bispo de Santa Cruz do Sul/RS
Por decisão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a Igreja Católica dedica o ano de 2015 à reflexão sobre a paz. A decisão teve como inspiração as várias atitudes do Papa Francisco em superar as barreiras que dividem os povos e construir laços de fraternidade. Entre estas atitudes destacamos: a realização de uma vigília pela paz na praça São Pedro no dia 7 de setembro de 2013; a oração conjunta do Papa com o presidente de Israel, a autoridade palestina e o patriarca de Constantinopla no dia 8 de junho; a oração na Mesquita de Istambul em sua viagem feita à Turquia nos dias 28 a 30 de novembro. Além dos gestos, temos vários pedidos de paz como foi o apelo feito na Turquia para que as autoridades tomem atitudes concretas contra os grupos radicais que promovem a perseguição religiosa. 


A violência é uma realidade chocante. Conforme dados do Mapa da Violência tivemos, em 2012, 56 mil pessoas assassinadas no Brasil. Somando a estas as pessoas que morrem no trânsito e se suicidam, passamos de 100 mil pessoas mortas anualmente no Brasil, sem contabilizar as pessoas que são assassinadas com a prática do aborto. Poucos são os dias onde os noticiários policiais não falam de assassinatos, suicídios ou mortes em nossas cidades.


Além disso, sabemos que a violência nem sempre provoca a morte. Ela se manifesta em diversos meios e de diferentes formas. Se manifesta nas famílias onde casais não dialogam entre si, onde pais abandonam ou maltratam os filhos, onde filhos abandonam os pais idosos e doentes. Se manifesta no tráfico de drogas, na exploração do trabalhador, nos abusos sexuais, na discriminação de pessoas por causa da cor, idade, religião ou condição social.


Se manifesta no trânsito com a falta de respeito às leis, falta de cuidado na direção e desrespeito aos outros motoristas. E se manifesta, sobretudo, no pouco valor dado à vida humana, onde pequenas desavenças facilmente levam a atitudes radicais, como brigas e assassinatos.


Em base a esta realidade e, impulsionados pelas palavras e atitudes do nosso Papa, a Igreja no Brasil proclamou 2015 como o Ano da Paz. A abertura se deu no último dia 30 de novembro e a conclusão será no Natal de 2015. Conforme dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB, “um ano da paz pode nos ajudar a refletir sobre o porquê da violência e a necessidade da paz. Mas também busca, junto às nossas comunidades, momentos onde as pessoas possam expressar que desejam viver em harmonia e em fraternidade”.


Façamos, portanto, deste Ano da Paz, um período de reflexão, aprofundando as causas da violência e fortalecendo os laços de paz e fraternidade entre nós. Digamos não à violência e sim à paz!

“Cristo é nossa paz” é o lema da Campanha para Evangelização 2014



Este ano, a iniciativa completa 16 anos a serviço das atividades pastorais da Igreja. A mobilização nacional buscará promover iniciativas que visem superar a violência e edificar a paz, além de articular gestos concretos na sociedade por meio das ações evangelizadoras da Igreja.


Lema

“Cristo é nossa paz” é o lema da CE 2014, apropriado para o tempo litúrgico do Advento. Neste período de preparação ao Natal, entre pessoas, famílias e na sociedade em geral, existe um clima de confraternização na busca pela paz.


Criada em 1998 pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a iniciativa busca mobilizar os católicos a assumir a responsabilidade de participar na sustentação das atividades pastorais da Igreja. 


A Campanha para a Evangelização (CE) tem o slogan “Evangeli.Já”, que faz referência à palavra evangelizar e mostra a urgência da evangelização e da cooperação de todos.


O ponto alto da Campanha será a coleta realizada nas missas e celebrações do domingo, dia 14 de dezembro em todas as comunidades católicas do Brasil. 


A distribuição dos recursos é feita da seguinte forma: 45% permanecem na própria diocese; 20% são encaminhados para os regionais da CNBB; e os demais 35% para a CNBB Nacional. 


Fonte: CNBB.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Pastoral do Migrante realiza missa no Terminal Rodoviário de Teresina

Do site da Arquidiocese de Teresina. O Terminal Rodoviário Lucídio Portela fica na área geográfica de Nossa Paróquia, na Comunidade Nossa Senhora Auxiliadora, bairro Parque Rodoviário. 


Como o intuito de atender as questões sociais dos migrantes na origem e no destino, viabilizando a dignidade humana, a Pastoral do Migrante realiza ações durante o ano todo. Uma delas é a celebração da Santa Missa no Terminal Rodoviário Lucídio Portela, em Teresina. A última missa do ano foi realizada esta semana, terça-feira (25).


Realizada há 13 anos, a Missa foi idealizada pelo arcebispo emérito dom Miguel Fenelon Câmara e acontece em média, cinco vezes durante o ano, reunindo migrantes, funcionários da rodoviária e a comunidade em geral.


A irmã Dasilla Antonioli, coordenadora da Pastoral do Migrante, explica que o principal objetivo da ação é integrar os migrantes e funcionários da rodoviária.


“O objetivo destas Missas é tentar celebrar com aqueles que chegam, com o intuito de sensibilizar os trabalhadores, para que eles percebam a importância de ouvir e atender bem as pessoas que chegam”, destaca ela.


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Diálogo entre as religiões foi intensificado na visita do papa à Turquia

Diferentes momentos marcaram a visita pastoral do papa Francisco à Turquia, que teve agenda intensa nos três dias da peregrinação. O caráter ecumênico e inter-religioso foi intensificado nos gestos do papa com as comunidades locais.

No domingo, 30, na sede do Patriarcado de Constantinopla, o papa participou da Oração de vésperas da festa de Santo André. Na ocasião, agradeceu ao patriarca Bartolomeu pela acolhida. “Que grande graça, Santidade, poder ser irmãos na esperança do Senhor Ressuscitado! Que grande graça – e que grande responsabilidade – poder caminhar juntos nesta esperança, sustentados pela intercessão dos Santos irmãos Apóstolos André e Pedro!”.

O papa Francisco também participou de missa privada na Representação Pontifícia de Istambul. Encontrou-se com o Grão-Rabino da Turquia, Isak Haleva, responsável pela segunda maior comunidade judaica em um país de maioria muçulmana, após o Irã.

Acordo de paz
Antes de retornar a Roma, o papa reuniu-se com cem jovens refugiados assistidos pelos salesianos, na catedral do Espírito Santo, em Istambul. “Queridos jovens, não desanimeis! Com a ajuda de Deus, continuai a esperar num futuro melhor, apesar das dificuldades e obstáculos que estais a enfrentar agora”, disse Francisco.

O momento esperado da viagem foi o encontro do papa com o patriarca Bartolomeu. Eles assinaram uma “Declaração Conjunta”. No texto, as lideranças pediram “esforço possível para se construir uma cultura de paz e solidariedade entre as pessoas e entre os povos”.

Confira o texto na íntegra:

“Nós, Papa Francisco e Patriarca ecumênico Bartolomeu I, expressamos a nossa profunda gratidão a Deus pelo dom deste novo encontro, que nos permite celebrar juntos a Festa de São André, o primeiro-chamado e irmão do apóstolo Pedro, na presença dos membros do Santo Sínodo, do clero e dos fiéis do Patriarcado Ecumênico. A nossa recordação dos Apóstolos, que proclamaram ao mundo a feliz notícia do Evangelho através da sua pregação e do testemunho do martírio, revigora em nós o desejo de continuar a caminhar juntos a fim de superarmos, com amor e confiança, os obstáculos que nos dividem.

Por ocasião do encontro de maio passado em Jerusalém, no qual recordamos o abraço histórico entre os nossos venerados predecessores Paulo VI e Patriarca Ecumênico Atenágoras, assinamos uma declaração conjunta. Hoje, na feliz ocasião de um novo encontro fraterno, queremos reafirmar, juntos, as nossas intenções e preocupações comuns.

Expressamos a nossa intenção sincera e firme de, em obediência à vontade de nosso Senhor Jesus Cristo, intensificar os nossos esforços pela promoção da unidade plena entre todos os cristãos, e sobretudo entre católicos e ortodoxos. Além disso, queremos apoiar o diálogo teológico promovido pela Comissão Mista Internacional – instituída, exatamente há trinta e cinco anos, pelo Patriarca Ecumênico Dimitrios e o Papa João Paulo II aqui, no Fanar –, a qual se encontra atualmente a tratar das questões mais difíceis que marcaram a história da nossa divisão e que requerem um estudo cuidadoso e profundo. Por esta finalidade, asseguramos a nossa oração fervorosa como Pastores da Igreja, pedindo aos fiéis que se unam a nós na imploração comum porque «todos sejam um só (...) para que o mundo creia» (Jo 17, 21).

Expressamos a nossa preocupação comum pela situação no Iraque, na Síria e em todo o Médio Oriente. Estamos unidos no desejo de paz e estabilidade e na vontade de promover a resolução dos conflitos através do diálogo e da reconciliação. Ao mesmo tempo que reconhecemos os esforços que já estão a ser feitos para dar assistência à região, apelamos a quantos têm a responsabilidade dos destinos dos povos que intensifiquem o seu empenho a favor das comunidades que sofrem, consentindo a todas, incluindo as cristãs, de permanecerem na sua terra natal. Não podemos resignar-nos com um Médio Oriente sem os cristãos, que ali professaram o nome de Jesus durante dois mil anos. Muitos dos nossos irmãos e irmãs são perseguidos e, com a violência, foram forçados a deixar as suas casas. Até parece que se perdeu o valor da vida humana e que a pessoa humana já não tem importância alguma, podendo ser sacrificada a outros interesses. E, tragicamente, tudo isto se passa perante a indiferença de muitos.

Ora, como nos lembra São Paulo, «se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros; se um membro é honrado, todos os membros participam da sua alegria» (1 Cor 12, 26). Esta é a lei da vida cristã e, neste sentido, podemos dizer que há também um ecumenismo do sofrimento. Tal como o sangue dos mártires foi semente de fortaleza e fecundidade para a Igreja, assim também a partilha dos sofrimentos diários pode ser um instrumento eficaz de unidade. A dramática situação dos cristãos e de todos aqueles que sofrem no Médio Oriente exige não só uma oração constante, mas também uma resposta apropriada por parte da comunidade internacional.

Os grandes desafios, que o mundo enfrenta na situação atual, exigem a solidariedade de todas as pessoas de boa vontade. Por isso, reconhecemos a importância também da promoção de um diálogo construtivo com o Islã, assente no respeito mútuo e na amizade. Inspirados por valores comuns e animados por um genuíno sentimento fraterno, muçulmanos e cristãos são chamados a trabalhar, juntos, por amor da justiça, da paz e do respeito pela dignidade e os direitos de cada pessoa, especialmente nas regiões onde durante séculos viveram em coexistência pacífica e agora, tragicamente, sofrem juntos os horrores da guerra. Além disso, como líderes cristãos, exortamos todos os líderes religiosos a continuarem com maior intensidade o diálogo inter-religioso e fazerem todo o esforço possível para se construir uma cultura de paz e solidariedade entre as pessoas e entre os povos.

Recordamos também todos os povos que sofrem por causa da guerra. Em particular, rezamos pela paz na Ucrânia, país com uma antiga tradição cristã, e apelamos às partes envolvidas no conflito para que procurem o caminho do diálogo e do respeito pelo direito internacional para pôr fim ao conflito e permitir que todos os ucranianos vivam em harmonia.

Os nossos pensamentos voltam-se para todos os fiéis das nossas Igrejas no mundo, que saudamos, confiando-os a Cristo, nosso Salvador, para que possam ser incansáveis testemunhas do amor de Deus. Erguemos a nossa fervorosa oração a Deus, pedindo-Lhe que conceda o dom da paz, no amor e na unidade, a toda a família humana.
“O Senhor da paz, Ele próprio, vos dê a paz, sempre e em todos os lugares. O Senhor esteja com todos vós” (2 Ts 3,16). (Je)

Com informações e imagens do News.va.


quinta-feira, 27 de novembro de 2014

27 de novembro - Dia Nacional de Ação de Graças


Josiano Soares,
Secretário paroquial


Em novembro, celebramos o “Dia de Ação de Graças”. Podemos nos perguntar: Por que um dia de ação de graças, se devemos dar graças todos os dias? O Salmista nos ensina: “Dai graças ao Senhor porque Ele é bom; pois eterno é o seu amor”.

A instituição do Dia Nacional de Ação de Graças no Brasil se deve, sobretudo, ao embaixador brasileiro Joaquim Nabuco que ao participar, em Washington, da celebração desta festividade, assim se expressou: “Eu quisera que toda a humanidade se unisse, num mesmo dia, para um universal agradecimento a Deus”.

O desejo do embaixador de então começou a efetivar-se, no Brasil, com a aprovação, pelo Congresso Nacional, através da Lei 781, no governo do Presidente Eurico Gaspar Dutra, que consagrava a última quinta-feira do mês de novembro como o Dia Nacional de Ação de Graças, também aqui entre nós.

Mais tarde, em 1966, no governo do Marechal Humberto Castelo Branco, a Lei foi modificada, e ficou estabelecida, para isso, a quinta-feira da quarta semana do mês de novembro de cada ano, coincidindo assim com a data celebrada em outros países. Mas a origem de celebrar um dia de ação de graças existe há muitos anos, como nos tempos bíblicos, quando os povos antigos se reuniam para festejar suas colheitas.

O Dia Nacional de Ação de Graças pode ser comemorado de muitas maneiras, mas nós como católicos, o que devemos fazer neste dia é agradecer, é bendizer, é rezar, é impetrar aos céus nossas ações de graças por tanta coisa boa que acontece em nossa caminhada e não agradecemos.

Todas as vitórias na nossa vida são concedidas pelo Senhor, e elas são reconhecidas na ação de graças de cada dia. Neste mês, remontamos nossa história, dando graças a Deus para que, no “Dia de Ação de Graças”, possamos oferecer um ramalhete de gratidão Àquele que faz bem todas as coisas.