Hino da Padroeira

domingo, 8 de junho de 2014

O Espírito santo - A festa de Pentecostes

Com a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes, os apóstolos partiram em todas as direções do mundo para começar a grande obra de evangelização da Igreja. São Pedro explica que “está acontecendo o que foi anunciado pelo profeta Joel: nos últimos dias, diz o Senhor, derramarei do meu Espírito sobre toda carne, e vossos filhos e filhas profetizarão…” (At 2,16s). São Paulo, por sua vez, é preenchido pelo Espírito Santo antes de dedicar-se ao ministério apostólico, como também Santo Estevão, quando foi escolhido para exercer a diaconia e, mais tarde, testemunhou o martírio. O mesmo Espírito que inspira São Pedro, São Paulo e os outros apóstolos desce também “sobre todos os que estavam escutando a Palavra” (At 10,44).
“Com a ajuda do Espírito Santo, a Igreja cresce” (At 9,31). O Espírito é a alma da Igreja. É ele que dá a entender aos fiéis o significado profundo do ensinamento de Jesus e do seu mistério. É o Espírito que, hoje como no início da Igreja, age em cada evangelizador que se deixa possuir e conduzir por ele; que a todos sugere as palavras que por si não saberiam dizer. É também ele que predispõe a alma de quem o escuta para se abrir ao acolhimento da boa-nova e ao reino anunciado.
A evangelização, com sua pedagogia e testemunho, deve ser conduzida pela ação do Espírito Santo, que age no interior do cristão.
Supliquemos todos os dias: “Vinde, ESPÍRITO SANTO, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado. E renovareis a face da terra”.

Oremos: Ó Deus, que iluminais os corações dos vossos fiéis com as luzes do Espírito Santo, fazei que, pelo mesmo Espírito, saibamos o que é reto e gozemos sempre de suas consolações. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!”

D. Orani João Tempesta, O.Cist.
Cardeal Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro



“Não temos outro tesouro a não ser este. Não temos outra felicidade nem outra prioridade senão a de sermos instrumentos do Espírito na Igreja, para que Jesus Cristo seja encontrado, seguido, amado, adorado, anunciado a todos, não obstante todas as dificuldades e resistências. Este é o melhor serviço – o seu serviço! – que a Igreja deve oferecer às pessoas e nações” (DAP 14)  

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