Hino da Padroeira

domingo, 29 de junho de 2014

Homilia do Papa na Solenidade de São Pedro e São Paulo


Solenidade dos santos apóstolos Pedro e Paulo
Basílica Vaticana
Domingo, 29 de junho de 2014
Boletim da Santa Sé
Na solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, patronos principais de Roma, é com alegria e gratidão que acolhemos a Delegação enviada pelo Patriarca Ecumênico, o venerado e amado irmão Bartolomeu, guiada pelo Metropolita Ioannis. Pedimos ao Senhor que possa, também esta visita, reforçar os nossos laços fraternos no caminho rumo à plena comunhão entre as duas Igrejas irmãs, por nós tão desejada.
«O Senhor enviou o seu anjo e me arrancou das mãos de Herodes» (At 12, 11). Nos primeiros tempos do serviço de Pedro, na comunidade cristã de Jerusalém havia grande apreensão por causa das perseguições de Herodes contra alguns membros da Igreja. Ordenou a morte de Tiago e agora, para agradar ao povo, a prisão do próprio Pedro. Estava este guardado e acorrentado na prisão, quando ouve a voz do Anjo que lhe diz: «Ergue-te depressa! (…) Põe o cinto e calça as sandálias. (…) Cobre-te com a capa e segue-me» (At 12, 7-8). Caiem-lhe as cadeias, e a porta da prisão abre-se sozinha. Pedro dá-se conta de que o Senhor o «arrancou das mãos de Herodes»; dá-se conta de que Deus o libertou do medo e das cadeias. Sim, o Senhor liberta-nos de todo o medo e de todas as cadeias, para podermos ser verdadeiramente livres. Este facto aparece bem expresso nas palavras do refrão do Salmo Responsorial da celebração litúrgica de hoje: «O Senhor libertou-me de toda a ansiedade».
Aqui está um problema que nos toca: o problema do medo e dos refúgios pastorais.
Pergunto-me: Nós, amados Irmãos Bispos, temos medo? De que é que temos medo? E, se o temos, que refúgios procuramos, na nossa vida pastoral, para nos pormos a seguro? Procuramos porventura o apoio daqueles que têm poder neste mundo? Ou deixamo-nos enganar pelo orgulho que procura compensações e agradecimentos, parecendo-nos estar seguros com isso? Amados Irmãos Bispos, onde pomos a nossa segurança?
O testemunho do apóstolo Pedro lembra-nos que o nosso verdadeiro refúgio é a confiança em Deus: esta afasta todo o medo e torna-nos livres de toda a escravidão e de qualquer tentação mundana. Hoje nós – o Bispo de Roma e os outros Bispos, especialmente os Metropolitas que receberam o Pálio – sentimos que o exemplo de São Pedro nos desafia a verificar a nossa confiança no Senhor.
Pedro reencontrou a confiança, quando Jesus lhe disse por três vezes: «Apascenta as minhas ovelhas» (Jo 21, 15.16.17). Ao mesmo tempo ele, Simão, confessou por três vezes o seu amor a Jesus, reparando assim a tríplice negação ocorrida durante a Paixão. Pedro ainda sente queimar dentro de si a ferida da desilusão que deu ao seu Senhor na noite da traição. Agora que Ele lhe pergunta «tu amas-Me?», Pedro não se fia de si mesmo nem das próprias forças, mas entrega-se a Jesus e à sua misericórdia: «Senhor, Tu sabes tudo; Tu bem sabes que eu sou deveras teu amigo!» (Jo 21, 17). E aqui desaparece o medo, a insegurança, a covardia.
Pedro experimentou que a fidelidade de Deus é maior do que as nossas infidelidades, e mais forte do que as nossas negações. Dá-se conta de que a fidelidade do Senhor afasta os nossos medos e ultrapassa toda a imaginação humana. Hoje, Jesus faz a mesma pergunta também a nós: «Tu amas-Me?». Fá-lo precisamente porque conhece os nossos medos e as nossas fadigas. E Pedro indica-nos o caminho: fiarmo-nos d’Ele, que «sabe tudo» de nós, confiando, não na nossa capacidade de Lhe ser fiel, mas na sua inabalável fidelidade. Jesus nunca nos abandona, porque não pode negar-Se a Si mesmo (cf. 2 Tm 2, 13). È fiel. A fidelidade que Deus, sem cessar, nos confirma também a nós, Pastores, independentemente dos nossos méritos, é a fonte de nossa confiança e da nossa paz. A fidelidade do Senhor para connosco mantém sempre aceso em nós o desejo de O servir e de servir os irmãos na caridade.
E Pedro deve contentar-se com o amor de Jesus. Não deve ceder à tentação da curiosidade, da inveja, como quando perguntou a Jesus, ao ver ali perto João: «Senhor, e que vai ser deste?» (Jo 21, 21). Mas Jesus, perante estas tentações, responde-lhe: «Que tens tu com isso? Tu segue-Me!» (Jo 21, 22). Esta experiência de Pedro encerra uma mensagem importante também para nós, amados irmãos Arcebispos. Hoje, o Senhor repete a mim, a vós e a todos os Pastores: Segue-Me! Não percas tempo em questões ou conversas inúteis; não te detenhas nas coisas secundárias, mas fixa-te no essencial e segue-Me. Segue-Me, não obstante as dificuldades. Segue-me na pregação do Evangelho. Segue-Me no testemunho duma vida que corresponda ao dom de graça do Batismo e da Ordenação. Segue-Me quando falas de Mim às pessoas com quem vives dia-a-dia, na fadiga do trabalho, do diálogo e da amizade. Segue-Me no anúncio do Evangelho a todos, especialmente aos últimos, para que a ninguém falte a Palavra de vida, que liberta de todo o medo e dá a confiança na fidelidade de Deus. Tu segue-Me”!

sábado, 28 de junho de 2014

Evangelizadores com o Espírito

Pe. Antonio Iranildo Alves de Brito, ssp
O título deste texto é também o título do capítulo V da exortação do papa Francisco Evangelii Gaudium, a alegria do evangelho (EG). Cabe bem aqui o título porque os apóstolos Pedro e Paulo são exemplos fidedignos de quem evangeliza com o Espírito.
Os dois apóstolos, após aquele encontro feliz com o Mestre, após a experiência do Senhor ressuscitado, lançaram-se por inteiro à vivência e ao anúncio da boa-nova. De tal modo, que a vida deles já não lhes pertencia, mas ao Senhor. É a experiência do amor. Quando se encontra o amor de verdade, é ele que dá o sentido da vida e dirige toda a ação de quem ama.
Com Pedro e Paulo foi assim. Pedro, simples pescador, deixou as redes de pesca à beira-mar e seguiu o Mestre com o coração palpitando de alegria. Agora já não ia pescar peixes, mas conquistar pessoas para o reino de Deus. Certamente não tinha claro o que poderia acontecer com sua vida. Mas sabia que algo especial acontecera consigo. Daí porque deixou imediatamente tudo e foi atrás de Jesus.
Paulo homem culto, bem formado na cultura de seu povo e praticante ferrenho da lei judaica, de repente se vê envolvido por uma luz forte, a ponto de cegar com tão intenso brilho. A luz é Jesus. Outrora perseguidor dos cristãos, a partir de então se entrega de corpo e alma ao anúncio do evangelho, a ponto de expressar do fundo da alma a profundidade do seu amor: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).
Pedro e Paulo sabiam que evangelizar não era privilégio, mas obrigação. “Ai de mim se não pregar o evangelho”, declara o apóstolo Paulo em 1Cor 9,16. Eles tinham convicção de que sua pregação não era tão somente fruto de suas capacidades pessoais. Sua pregação era fruto do espírito. Como ensina o papa Francisco, “uma evangelização com espírito é muito diferente de um conjunto de tarefas como uma obrigação pesada, que quase não se tolera ou se suporta como algo que contradiz as nossas próprias inclinações e desejos” (EG 261).
Pedro e Paulo são o retrato de uma comunidade que se ama. Seus membros não temem levar adiante o projeto libertador de Jesus. É uma comunidade aberta, que testemunha com gestos concretos a novidade do evangelho. Pedro e Paulo são exemplos fiéis desse comprometimento. Suas motivações para evangelizar provinham da experiência do amor que receberam de Jesus. Que o testemunho dos dois anime e fortaleça a todos nós.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Arraiá das Pastorais e Comunidades 2014

Meu cumpade e minha cumade, ocês e a famia de ocês tão convidado pro arraiá das comunidade da Paróquia Imaculada Conceição. Vai ter comida e bibida típica, quadria, dança e muitxa animação. 
Será dia 29 de junio de 2014 (domingo) logo dipois da missa das 17h30 na Praça da Imaculada Conceição no Morada Nova. Vista o seu mior traje e não farte!

domingo, 15 de junho de 2014

Corpus Christi

ALIANÇA DE AMOR

A eucaristia é a celebração da aliança de Deus com o ser humano e deste com Deus e com o próprio semelhante.
O anseio de se aliar, de se relacionar e se comunicar com Deus e com os próprios semelhantes sempre acompanhou o ser humano ao longo de sua atormentada viagem pelas estradas do mundo. Compartilhar derrotas e vitórias, incertezas e esperanças é o desejo próprio do ser social.
A aspiração à fraternidade, à unidade e à comunhão é o selo que Deus deixou em cada coração humano. Assim a celebração da eucaristia profetiza nosso destino futuro e, ao mesmo tempo, aponta-nos o caminho a seguir: repartir a nossa vida com todos, da mesma forma que Deus reparte a si mesmo na eucaristia.
No entanto, esse anseio de aliança e de comunhão universal ficou frustrado no coração de muitos irmãos e irmãs, não passando de projeto falido. Isso porque a voz do egoísmo, com demasiada frequência, grita mais alto do que a voz do amor e da solidariedade. E o pior é que, não raro, chegamos a buscar a aliança com o irmão e até com o próprio Deus só para destruir nossos inimigos.
Mas, se Cristo chegou a tornar-se vítima sacrifical e quis preparar um banquete do qual ninguém é excluído e onde a comida é ele mesmo, quer dizer que toda a inimizade foi aniquilada e ninguém deve mais ser tratado como inimigo, uma vez que a sua ruína é a nossa própria ruína, sendo ele carne de nossa carne.
Celebrar a eucaristia, alimentando-nos do Corpo e do Sangue de Cristo – lado a lado com os nossos irmãos e irmãs –, é com certeza a maneira mais perfeita de entrarmos em comunhão com Deus e com a criação inteira.
Nisso consiste a nova aliança de Deus com a humanidade e desta com o próprio Deus.

Pe. Virgílio, SSP




Esta semana nos convida a viver com mais intensidade o Mistério da Eucaristia, que é fonte e cume de nossa vida, de nossa espiritualidade. Esta pedagogia da liturgia da Igreja nos ensina a abraçar o mistério de nossa fé, depois de vivermos a tempos atrás o Mistério de Jesus na sua paixão, morte e ressurreição, celebramos a semana retrasada a Festa de Pentecostes e nesse último domingo a Solenidade da Santíssima Trindade e na próxima quinta-feira dia 19 de Junho O Mistério de Cristo presente na Eucaristia.

A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII. A Santa Igreja sentiu necessidade de realçar a presença real do “Cristo todo” no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes. Aconteceu, porém, que quando o padre Pedro de Praga, da Boêmia, celebrou uma Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, Itália, aconteceu um milagre eucarístico: da hóstia consagrada começaram a cair gotas de sangue sobre o corporal após a consagração. Alguns dizem que isto ocorreu porque o padre teria duvidado da presença real de Cristo na Eucaristia.

O Papa Urbano IV (1262-1264), que residia em Orvieto, cidade próxima de Bolsena, onde vivia S. Tomás de Aquino, informado do milagre, então, ordenou ao Bispo Giacomo que levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto. Isso foi feito em procissão. Quando o Papa encontrou a Procissão na entrada de Orvieto, teria então pronunciado diante da relíquia eucarística as palavras: “Corpus Christi”.

Ao Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico. A ‘Fête Dieu’ (Festa de Deus) começou na paróquia de Saint Martin em Liège, em 1230, com autorização do arcediago para procissão eucarística só dentro da igreja, a fim de proclamar a gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia. Em 1247, aconteceu a 1ª procissão eucarística pelas ruas de Liège, já como festa da diocese. Depois se tornou festa nacional na Bélgica.

O ofício foi composto por São Tomás de Aquino o qual, por amor à tradição litúrgica, serviu-se em parte de Antífonas, Lições e Responsórios já em uso em algumas Igrejas. A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264. O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350.

A Eucaristia é um dos sete Sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse:“Este é o meu corpo… isto é o meu sangue… fazei isto em memória de mim” (Cf. Lc 22,19-20). Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o Domingo da Santíssima Trindade.

No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais. A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento.

A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo. Durante a Missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.

“Aquele que come a minha Carne e bebe o meu Sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6,55).

Oremos: Na festa do Teu corpo e sangue dá-nos Senhor a certeza da Tua presença, nos dons eucarísticos! Na festa da vida, que deve ser cada eucaristia, ensina-nos Senhor a comunhão com os irmãos, radicada na unidade sacramental. Ensina-nos que nunca é compreensível celebrar o gesto que significa Sacrifício e dom da vida, União com Cristo e com os irmãos e fomentar divisões, cultivar discórdias e manter desigualdades! Impele-nos a viver cada eucaristia como atores comprometidos convictos da Tua presença e não como simples espectadores!


Padre Luizinho.

       

Paróquia realizará Tríduo ao Sagrado Coração de Jesus


TEMA

“No coração de Jesus encontramos a verdadeira liberdade.”

Convidamos a todos (as) os devotos (as) do Sagrado Coração de Jesus,  para o Tríduo e a Solenidade, que acontecerá nos dias 24, 25, 26 e 27 de junho, na Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Morada Nova.
O coração de Jesus acolhe e se alegra com a presença de todos. Participe!

Dia 24: Primeiro dia do Tríduo e da Natividade de  São João Batista.

Tema: “João Batista nos mostra com seu exemplo o verdadeiro amor ao Sagrado Coração de Jesus.”

18h30 Adoração ao Santíssimo Sacramento
19h Santa missa.

Dia 25: Segundo dia do Tríduo

Tema:  “O Coração de Jesus é a Árvore da Vida.”

18h30 Adoração ao Santíssimo Sacramento
19h Santa missa com as 12 promessas do Sagrado Coração de Jesus.

DIA 26: Terceiro dia do Tríduo

Tema: “ No Coração de Jesus encontramos a fortaleza que é nossa rocha inabalável.”

18h30 Adoração ao santíssimo Sacramento
19h Santa missa com a renovação das promessas das zeladoras.

Dia 27: Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

18h30 Adoração ao Santíssimo Sacramento
19h Santa missa solene - entrega e troca de fitas das zeladoras e coroação do Sagrado Coração de Jesus.



sábado, 14 de junho de 2014

15 de junho: Solenidade da Santíssima Trindade

 COMUNIDADE DE AMOR
Um é nosso Deus, em três pessoas que amam plenamente e formam a comunidade perfeita. É este o mistério que adoramos e celebramos na solenidade da Santíssima Trindade.
São João Damasceno comparou a Santíssima Trindade com uma brincadeira de roda de crianças. Nesta brincadeira ou dança (em grego se diz “pericorese”), uma criança fica no meio, enquanto as outras giram. A certo momento, a criança que está no meio sai e entra outra. Assim com Deus: as três pessoas estão sempre em relação, uma não existe sem a outra, apesar de uma delas estar sempre em evidência. Nesta “brincadeira de roda”, Deus olha para a humanidade e transborda de amor por ela.
Contemplar e adorar a Deus nos leva ao agradecimento e ao compromisso. Nosso Deus é o Deus que se relaciona e ama. Ama sua criação e, sobretudo, o ser humano que criou à sua imagem e semelhança. Nunca nos abandonou nem nos abandonará. Pelo contrário: por amor, o Pai entregou o próprio Filho, para nos mostrar o caminho e se fazer ele mesmo o caminho verdadeiro para a vida sem fim. Na força animadora de seu Espírito, por graça divina, podemos crer num Deus que se revela amor amando concretamente, perdoando, trazendo de volta à dignidade de filhos. Ele não é o Deus que condena. É o Deus que ama, pois quem ama não condena, mas vai ao encontro para abraçar e acolher.
Nosso Deus, portanto, não é uma ideia vaga. É comunhão de amor que se revela concretamente. Contemplar e adorar esse mistério é algo exigente, pois a experiência pessoal de Deus nos leva necessariamente ao outro, ao compromisso com a construção de comunidades de irmãos e irmãs que se amam como nosso Deus ama. Se não fosse assim, nossa religião seria apenas uma espiritualidade vazia e estéril.
A Trindade nos convida a participar de seu amor. Construindo e vivendo relações fraternas, entramos, de algum modo, na grande “dança do amor” de Deus.

Pe. Paulo Bazaglia, ssp

http://www.paulus.com.br/portal/o-domingo.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Santo Antonio foi mestre da palavra para seus irmãos

Muitos frades já manifestavam o desejo de uma preparação teológica que desse condições para anunciar com segurança a Palavra de Deus e o ensinamento da Igreja.
Antônio tinha condições de ajudar os irmãos nesta necessidade. Francisco compreendeu que era necessário ceder, embora colocando a condição fundamental para isso: o saber não tem um fim em si mesmo e nem deve ser meio para os irmãos adquirirem honra e fama perante os homens.
A permissão de São Francisco para Santo Antônio ensinar a teologia vai por meio de uma pequena carta com o seguinte conteúdo: “Eu Frei Francisco, saúdo a Frei Antônio, meu bispo.
Gostaria muito que ensinasses aos irmãos a sagrada teologia, contanto que nesse estudo não se extingam o espírito da santa oração e da devoção, segundo está escrito na Regra. Passar bem.
Ao chamar Santo Antônio de “meu bispo”, São Francisco quer indicar que a missão de Antonio se parece com a do bispo que na diocese é, por excelência, o administrador e distribuidor da Palavra de Deus.
Sabemos pouco sobre a atividade de Santo Antônio como professor de teologia! Mas os esquemas de seus sermões que ainda hoje nos encantam, nasceram neste ambiente de ensino e certamente a pedidos dos frades que queriam aprender a partir daquilo que Santo Antônio falava ao povo.
Um dos primeiros frades a escrever a vida de São Francisco, Frei Tomás de Celano, assim se refere à presença de Santo Antônio no Capítulo da Ordem dos Frades Menores do ano de 1221: “Estava participando do Capítulo também Frei Antônio, a quem o Senhor abrira a inteligência para compreender as Escrituras, e que falava de Jesus a todo o povo com palavras mais doces que o mel e o favo” (1C 48).
E Antônio não decepcionou São Francisco, pois, ensinou aos frades a sagrada teologia somente para cultivar o gosto pela Palavra de Deus e iluminar a vida com a luz radiante da Palavra eterna que é o próprio Jesus.

Santo Antônio é festejado em 13 de junho

Nasceu em Lisboa, em agosto de 1195, batizado com o nome de Fernando de Bulhões. Aos 15 anos, entrou para um convento agostiniano e, em 1220, trocou o nome para Antônio, ingressando na Ordem Franciscana. Lecionou Teologia em várias universidades europeias e morreu em 13 de junho de 1231, a caminho de Pádua, na Itália.

É padroeiro dos pobres e considerado o santo casamenteiro, também é invocado por pessoas que queiram encontrar objetos desaparecidos.



Fonte: http://www.ofmsantoantonio.org/

Papa envia mensagem sobre a Copa do Mundo aos brasileiros

“Para vencer, é preciso superar o individualismo, o egoísmo, todas as formas de racismo, de intolerância e de instrumentalização da pessoa humana", disse o papa Francisco em mensagem aos brasileiros por ocasião da Copa do Mundo 2014 que tem início hoje, 12.  

O papa afirmou ser preciso superar o racismo e que o futebol deve ser uma escola de construção para uma cultura do encontro, que permita a paz e a harmonia entre as pessoas. Disse, ainda, que “’para jogar em equipe é necessário pensar, em primeiro lugar, no bem do grupo, não em si mesmo”.

No vídeo mensagem, Francisco chamou a atenção para que a grande festa do esporte seja motivo de “solidariedade” e “respeito” entre os povos.

Em outro trecho, o papa afirmou esperar que a Copa seja, além do esporte, festa de "solidariedade" entre os povos. “O esporte não é somente uma forma de entretenimento, mas também - e eu diria, sobretudo - um instrumento para comunicar valores que promovem o bem da pessoa humana e ajudam na construção de uma sociedade mais pacífica e fraterna”, destacou Francisco.

Ao final da mensagem, o papa convidou a todos para a promoção da paz no esporte. Lembrando que “o segredo da vitória, no campo, mas também na vida, está em saber respeitar o companheiro do meu time, mas também o meu adversário. Ninguém vence sozinho, nem no campo, nem na vida”.

O jogo de abertura da Copa do Mundo 2014 será entre Brasil e Croácia, na cidade São Paulo. Ao todo, 32 seleções disputarão 64 jogos. A partida final está marcada para 13 de julho, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

Confira a íntegra do texto:

Queridos amigos,

É com grande alegria que me dirijo a vocês todos, amantes do futebol, por ocasião da abertura da Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
A minha esperança é que, além de festa do esporte, esta Copa do Mundo possa tornar-se a festa da solidariedade entre os povos. Isso supõe, porém, que as competições futebolísticas sejam consideradas por aquilo que no fundo são: um jogo e ao mesmo tempo uma ocasião de diálogo, de compreensão, de enriquecimento humano recíproco. O esporte não é somente uma forma de entretenimento, mas também - e eu diria, sobretudo - um instrumento para comunicar valores que promovem o bem da pessoa humana e ajudam na construção de uma sociedade mais pacífica e fraterna. Se, para uma pessoa melhorar, é preciso um “treino” grande e continuado, quanto mais esforço deverá ser investido para alcançar o encontro e a paz entre os indivíduos e entre os povos “melhorados”! É preciso “treinar” tanto…
O futebol pode e deve ser uma escola para a construção de uma “cultura do encontro”, que permita a paz e a harmonia entre os povos. E aqui vem em nossa ajuda uma segunda lição da prática esportiva: aprendamos o que o “fair play” do futebol tem a nos ensinar. Para jogar em equipe é necessário pensar, em primeiro lugar, no bem do grupo, não em si mesmo. Para vencer, é preciso superar o individualismo, o egoísmo, todas as formas de racismo, de intolerância e de instrumentalização da pessoa humana. Não é só no futebol que ser “fominha” constitui um obstáculo para o bom resultado do time; pois, quando somos “fominhas” na vida, ignorando as pessoas que nos rodeiam, toda a sociedade fica prejudicada.

A última lição do esporte proveitosa para a paz é a honra devida entre os competidores. O segredo da vitória, no campo, mas também na vida, está em saber respeitar o companheiro do meu time, mas também o meu adversário. Ninguém vence sozinho, nem no campo, nem na vida!


http://www.cnbb.org.br/imprensa-1/internacional

domingo, 8 de junho de 2014

19ª Caminhada da Fraternidade reúne cerca de 80 mil pessoas em Teresina

Pessoas de todas as idades participaram do ato de fé e solidariedade cristão. A Caminhada é um evento de cunho social que arrecada fundos.

Ellyo Teixeira e Gilcilene Araújo - Do G1 PI

Cerca de 80 mil fieis participaram da 19ª Caminhada da Fraternidade em Teresina, segundo a organização. O evento realizado pela Arquidiocese que tem como tema deste ano “Somos Um Time de Irmãos”, teve início às 7h deste domingo (8) no adro da Igreja São Benedito, na Avenida Frei Serafim, encerrando na rotatória da Universidade Federal do Piauí. Pessoas de todas as idades participaram do ato de fé e solidariedade cristão. Os participantes percorreram cinco quilômetros de caminhada.                                                                                                                                                       

Foi o caso da aposentada Marli do Socorro, 72 anos, que foi pela terceira vez ao evento. Moradora da Vila da Paz, Zona Sul, ele disse que não encontrou dificuldade em caminhar os mais de cinco quilômetros. “Enquanto eu puder irei participar, mesmo aos passos lentos participo do jeito que posso. Para mim é um evento importante, pois só temos a ganhar quando participamos. Posso ser uma das últimas pessoas a chegar, mas todas às vezes em completo o percurso”, contou Socorro.


Outra que participou foi Teresinha de Sousa, de 84 anos. Ao lado da filha, a aposentada surpreendeu muitas pessoas com menos idade que ela e garantiu que ainda tem mais fôlego para a próxima edição. “Passo o ano inteiro esperando a caminhada. Por conta  desse evento me sinto mais revigorada e animada. Desde o início que eu participo e não pretendo parar tão cedo, pois traz benefícios tanto para a vida espiritual, quando para a saúde física também”, relatou Teresinha.

A dupla Lucas Davi e Davi Luís, ambos com um ano se conheceram na caminhada, juntinhos e sempre brincando eles seguiram até o final. Segundo Lanna Castelo, mãe de Lucas, ela já participa há pelo menos três edições, desta vez foram com o primeiro filho.

“Ele está no seu primeiro ano de vida e já trouxe ele pra cá, espero sempre participar com ele ao meu lado, pois isso faz bem pra alma e pra o corpo também. Aqui meu filho já conseguiu até amiguinhos, fico pensando agora daqui há alguns anos quando os dois estiverem grandes e podendo contar uma história tão linda como a do início da amizade deles”, falou a mãe.

A Caminhada da Fraternidade é um evento de cunho social que arrecada fundos para a realização das atividades da Ação Social Arquidiocesana. A iniciativa beneficia trabalhos voltados para os carentes da capital, idosos, crianças em situação de risco e pessoas com problemas de saúde que estão acolhidos no Lar da Fraternidade, Lar de Misericórdia e Maria Imaculada.

“Chegamos ao ano da Copa do Mundo e o sentimento de que sempre fomos um time ainda mais presente. Na verdade, somos uma seleção de craques que acredita em um mundo mais justo. E é com esse espírito que vamos entrar em campo, pela 19ª vez, para virar o jogo contra a indiferença, a exclusão, a discriminação, nossas eternas adversárias”, falou o padre Tony Batista, coordenador geral da Caminhada.


O pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima agradeceu a participação e o gesto de todos os participantes. “Foi um ato de solidariedade, pois ao comprar uma camisa as pessoas estão se colocando a serviço dos outros. Isso é uma demonstração de que ninguém pode ser feliz sozinho”, falou emocionado.

No enceramento da 19ª Caminhada da Fraternidade, o Arcebispo de Teresina, Dom Jacinto Brito, agradeceu a presença das quase 80 mil pessoas, fazendo uma alusão ao Dia de Pentecostes. “Testemunhamos aqui nesta manhã a vinda de pessoas de todos os lugares, geográficos e sociais, assim como na passagem bíblica que fala de Pentecostes. Somos todos verdadeiramente um time de irmãos”, afirmou.

O arcebispo ressaltou ainda que o evento aconteceu sem nenhum registro de violência. Quando estamos com o coração e os braços voltados para Deus, não temos a necessidade de agredir o outro”.

Dom Jacinto encerrou anunciando que a próxima Caminhada da Fraternidade, a 20ª edição, para o dia 14 de junho de 2015. Em seguida, a banda Celebrai fez um show com músicas religiosas para os presentes.

O Espírito santo - A festa de Pentecostes

Com a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes, os apóstolos partiram em todas as direções do mundo para começar a grande obra de evangelização da Igreja. São Pedro explica que “está acontecendo o que foi anunciado pelo profeta Joel: nos últimos dias, diz o Senhor, derramarei do meu Espírito sobre toda carne, e vossos filhos e filhas profetizarão…” (At 2,16s). São Paulo, por sua vez, é preenchido pelo Espírito Santo antes de dedicar-se ao ministério apostólico, como também Santo Estevão, quando foi escolhido para exercer a diaconia e, mais tarde, testemunhou o martírio. O mesmo Espírito que inspira São Pedro, São Paulo e os outros apóstolos desce também “sobre todos os que estavam escutando a Palavra” (At 10,44).
“Com a ajuda do Espírito Santo, a Igreja cresce” (At 9,31). O Espírito é a alma da Igreja. É ele que dá a entender aos fiéis o significado profundo do ensinamento de Jesus e do seu mistério. É o Espírito que, hoje como no início da Igreja, age em cada evangelizador que se deixa possuir e conduzir por ele; que a todos sugere as palavras que por si não saberiam dizer. É também ele que predispõe a alma de quem o escuta para se abrir ao acolhimento da boa-nova e ao reino anunciado.
A evangelização, com sua pedagogia e testemunho, deve ser conduzida pela ação do Espírito Santo, que age no interior do cristão.
Supliquemos todos os dias: “Vinde, ESPÍRITO SANTO, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado. E renovareis a face da terra”.

Oremos: Ó Deus, que iluminais os corações dos vossos fiéis com as luzes do Espírito Santo, fazei que, pelo mesmo Espírito, saibamos o que é reto e gozemos sempre de suas consolações. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!”

D. Orani João Tempesta, O.Cist.
Cardeal Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro



“Não temos outro tesouro a não ser este. Não temos outra felicidade nem outra prioridade senão a de sermos instrumentos do Espírito na Igreja, para que Jesus Cristo seja encontrado, seguido, amado, adorado, anunciado a todos, não obstante todas as dificuldades e resistências. Este é o melhor serviço – o seu serviço! – que a Igreja deve oferecer às pessoas e nações” (DAP 14)  

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Papa pede para que o Encontro de Oração pela Paz envolva os fieis

A Solenidade de Pentecostes, no próximo dia 8 de junho, será marcada pelo Encontro de Oração pela Paz e que reunirá, no Vaticano, o papa Francisco e os presidentes de Israel, Shimon Peres, e da Palestina, Mahmoud Abbas. A iniciativa contará com a presença do patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I, e com as orações de fiéis de todo o mundo. Em mensagem enviada aos bispos, Francisco pede para que “este momento envolva todos os fiéis, a fim de que seja mais intensa a oração elevada a Deus e seja finalmente concedida à Terra de Jesus aquela paz que os anjos anunciaram quando Ele nasceu”.
Durante a sua peregrinação à Terra Santa, realizada entre 24 e 26 de maio, o papa Francisco convidou os presidentes de Israel, Shimon Peres, e da Palestina, Mahmoud Abbas, para um encontro de oração pela paz. “Será um encontro de oração. Não será um encontro para fazer uma mediação ou buscar soluções, não! Nos reuniremos para rezar, somente. Depois, cada um volta para sua casa. Mas eu acredito que a oração seja importante, e rezar juntos sem fazer discussões de outro tipo, isto ajuda”, disse o papa Francisco aos jornalistas ao retornar da peregrinação.
O papa explicou ainda que este encontro era para ter ocorrido na Terra Santa, mas não foi possível devido aos problemas logísticos, sobretudo com relação ao território. O encontro pretende relançar as negociações de paz.
Programação
O Encontro terá início no final da tarde de domingo e será realizado em um gramado entre a Casina Pio IV e os museus vaticanos. A cerimônia terá três momentos que se desenvolverão de acordo com a ordem cronológica das religiões. Os três representantes farão orações para agradecer pela criação, pedir perdão e invocar a paz. Após, haverá os pronunciamentos do papa Francisco, do presidente Peres e do presidente Mahmoud. Este momento será seguido por um gesto de paz.   

fonte: cnbb.org.br/imprensa

quinta-feira, 5 de junho de 2014

CNBB lança Documento que trata da renovação paroquial

O Documento 100 da CNBB, “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia”, propõe reflexão e ações práticas para uma conversão pastoral da paróquia. Após, aproximadamente, dois anos de estudo, os bispos reunidos na 52ª Assembleia Geral, no mês de maio, aprovaram o texto para publicação como Documento oficial da Igreja no Brasil.

De acordo com bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, o texto quer contribuir para dinamizar a vida de comunidade. “Vai nos ajudar a sermos presença do Evangelho de maneira fecunda e samaritana, no anúncio do Reino de Deus”, afirma. Na apresentação do Documento, o secretário recorda que a Igreja tem sua origem na comunidade, por isso a “Igreja é comunidade”.
“O Documento busca iluminar o nosso ser Igreja, sermos comunidade dos que vivem de Cristo Jesus, iluminados e guiados pela força e suavidade do Espírito Santo, acolhidos pela bondade materna do Pai”, explica dom Leonardo.
A Comissão de redação do Documento contou com a colaboração de assessores, bispos e leigos, sendo presidida pelo arcebispo de Manaus (AM), dom Sérgio Castriani. Em 2013, durante a 51ª Assembleia Geral CNBB, os bispos tinham aprovado o Estudo 104 “Comunidades de comunidades: uma nova paróquia”. O texto foi enviado aos regionais e dioceses para que refletissem e enviassem suas contribuições, colaborando, assim, para uma nova versão. Para dom Sérgio,  a intenção da CNBB não foi apenas produzir um texto, mas oferecer reflexões que chegassem às bases e contribuíssem com a renovação paroquial. “O Documento n. 100 é uma nova redação, com contribuições do estudo. Houve inversão de capítulos, ajustes no texto e acréscimos a partir das sugestões enviadas pelas dioceses”, informou.

Proposta e capítulos

O Documento 100 “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia. A conversão pastoral da paróquia” é composto de seis capítulos, são eles: Sinais dos Tempos e Conversão Pastoral, Palavra de Deus, Vida, Missão nas Comunidades, Surgimento da Paróquia e sua Evolução, Comunidade Paroquial, Sujeito e Tarefas da Conversão Paroquial.
Logo no início é apresentada análise da realidade paroquial. Na sequência traz, também, reflexão histórica e teológica sobre a paróquia. Segue abordando a dimensão de comunidade, a partir da conversão paroquial e pastoral, com ideias do significado da paróquia como “casa do pão, casa da caridade e acolhida”. “É na paróquia, lugar para vivência da fraternidade, onde as pessoas reúnem-se em comunidade para celebrar os sacramentos e encontrar-se com o ministério de Cristo e da Igreja”, comenta dom Sérgio.
Ao final do documento, no capítulo 6, são apresentadas propostas práticas para conversão da paróquia, ou seja, as proposições pastorais. São pistas de ações que tratam da acolhida e vida fraterna, iniciação à vida cristã, leitura orante da palavra, liturgia e espiritualidade; incluindo o funcionamento da paróquia, seus conselhos, organização e manutenção.
A valorização e incentivo da participação do laicato e os ministérios leigos são indicados no documento. Orienta-se, também, a atenção e acolhida às famílias. que residem em condomínios e conjuntos residenciais populares, na tentativa de estabelecer proximidade e integração na comunidade. Outro aspecto contido nas pistas de ações é incentivo às paróquias para utilizar dos recursos da mídia e novas formas de comunicação e relacionamento nas atividades de evangelização.

Fonte: cnbb.org.br/imprensa


segunda-feira, 2 de junho de 2014

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos reflete sobre as diferentes expressões de fé

Com proposta de motivar ações ecumênicas pelo mundo, teve início no domingo, 1º de junho, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que prosseguirá até o dia 8, Festa de Pentecostes.

O tema “Acaso Cristo está dividido?” quer refletir sobre as diversas expressões de fé, em torno do mesmo Cristo. A atividade é promovida pelo Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos (CPUC) e Conselho Mundial de Igrejas (CMI).

Em mensagem enviada pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), as igrejas desejam que a Semana de Oração possa ser ocasião de “convívio fraternal”.
“Convidamos a cada um de vocês a se unirem a este grande mutirão pela Unidade, que é a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Cada um é chamado a transformar a realidade onde vive e a construir um mundo melhor, vencendo preconceitos e buscando o respeito e a unidade”, diz o texto.
Confira a íntegra da carta do Conic para a Semana de Oração: 
Irmãos e Irmãs da Caminhada Ecumênica!

Nós, representantes das igrejas-membro do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), nos dirigimos a vocês na paz e na graça do nosso Senhor Jesus Cristo.

Mais uma vez estaremos unidos, celebrando a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos no período de 1 a 8 de junho. Refletiremos este ano o tema “Acaso Cristo está dividido?”, motivados pelo lema de 1 Cor 1, 1-17.

Esta Semana foi organizada pelos irmãos e irmãs do Canadá, país marcado pela diversidade de idiomas, cultura, clima e diversas expressões de fé. Nossos irmãos do Canadá afirmam: “A primeira carta aos Coríntios também aponta um caminho pelo qual podemos valorizar e acolher os dons dos outros, mesmo agora no meio das nossas divisões”.


Com nossa benção e fraterna saudação, “Convidamos a cada um de vocês a se unirem a este grande mutirão pela Unidade, que é a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Cada um é chamado a transformar a realidade onde vive e a construir um mundo melhor, vencendo preconceitos e buscando o respeito e a unidade”.

Que a reflexão desta Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos nos anime a confiar, sempre mais, na transformação possível e no convívio fraternal. Que sejamos fortalecidos na fé que brota da certeza que vem da vitória do Ressuscitado.



Dom Francisco de Assis da Silva (Bispo Primaz da IEAB)
Pastor Dr. Nestor Paulo Friedrich (Pastor Presidente da IECLB)
Dom Leonardo Ulrich Steiner (Secretário Geral da CNBB)
Presbítera Anita Sue Wright Torres (Moderadora da IPU)
Dom Titos Paulo George Hanna (Arcebispo da ISOA)



Fonte: www.cnbb.org.br/imprensa