Hino da Padroeira

domingo, 31 de maio de 2015

A missão de fazer discípulos de Jesus

Imagem da internet
Tudo recomeça na Galileia. Jesus iniciou a sua missão ali e agora a Igreja é convidada a retomar o mesmo caminho dele. Iniciar na Galileia é ir às periferias econômicas e sociais, como nos ensina o papa Francisco. Com isso, Jesus reafirma o compromisso com os pobres e os sem importância para a sociedade.

O Evangelho de Mateus conclui com a despedida do Ressuscitado a seus discípulos. Antes de se despedir, porém, Jesus indica-lhes a missão e lhes deixa uma promessa.

A missão é fazer os povos discípulos de Jesus. Fazer discípulos não é fazer proselitismo, e sim fazer que as pessoas conheçam o projeto de Jesus e vivam segundo esse projeto. O batismo é o compromisso que deriva dessa adesão a Jesus.

A promessa de Jesus é esta: “estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo”. Essas são as últimas palavras do Evangelho de Mateus. Portanto, não estamos sós e abandonados à própria sorte. Nossa grande alegria e esperança é que o Ressuscitado está conosco sempre e em todos os recantos.

O mistério da Trindade santa – um só Deus em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo – é o fundamento da esperança, a força da caminhada e o conteúdo fundamental da fé. A solenidade da Santíssima Trindade é como que uma retrospectiva do ano litúrgico: o Pai que envia o Filho e o Filho que promete o Espírito, o qual anima a comunidade.

Reconhecer o Deus Trindade e comprometer-nos com ele é abandonar os falsos deuses ou os ídolos modernos que nos cercam a todo o momento: o consumismo desenfreado, o ter sempre mais, em prejuízo dos outros; o individualismo, que nos fecha os olhos aos irmãos necessitados; o comodismo, que nos imobiliza diante da necessidade de nos envolver com a transformação das estruturas injustas; o culto ao corpo, à beleza física, como sublimação de complexos e do mito da eterna juventude. Tudo isso caminha na contramão do que indica a Santíssima Trindade, que é relacionamento e compromisso. Nosso Deus é um Deus que ama, se relaciona e se compromete. É um Deus comunhão de vida.

Pe. Nilo Luza, ssp

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