O Papa Francisco refletiu sobre o Tríduo
Pascal, que teve início, ontem, 2, Quinta-Feira Santa com a Missa da Ceia do
Senhor.
Francisco explicou que o rito do lava-pés expressa o significado da
Eucaristia como serviço a Deus e aos irmãos e que o Filho do homem, de fato,
não veio para ser servido, mas para servir. “Se não nos aproximamos da santa
Comunhão sem estar sinceramente dispostos a lavar os pés uns dos outros, não
reconhecemos o Corpo do Senhor”, disse o papa.
Na Sexta-feira Santa, medita-se o
mistério da morte de Cristo, com a celebração da Paixão e adoração da Cruz.
“Nos últimos instantes de vida, Jesus disse: ‘Está consumado! ’. Isso significa
que a obra de salvação foi realizada. Com o seu sacrifício, Jesus transformou a
maior injustiça em amor maior”, explicou Francisco.
O Sábado Santo é o dia em que a Igreja
contempla o “repouso” de Cristo no túmulo depois do martírio da cruz. É
celebrada, também, a Vigília Pascal, marcada pela luz.
“Às vezes a escuridão da noite parece
envolver a alma e pensamos tanto que já não há nada a fazer! E o coração
sente-se sem forças para amar. Mas justamente naquela escuridão, Cristo acende
o fogo do amor de Deus: uma centelha rompe a obscuridade e anuncia um início. A
pedra da dor é abatida, deixando espaço à esperança. Eis o grande mistério da
Páscoa!”
O papa Francisco disse, ainda, que
Cristo venceu a morte. “Nossa vida não termina na pedra de um sepulcro, ela vai
além, com a esperança. Como cristãos, somos chamados a ser sentinelas da
manhã”, refletiu.
Ao final da catequese, o papa exortou
os fiéis: “Queridos irmãos e irmãs, nesses dias do Tríduo Sagrado, não nos limitemos
a celebrar a paixão do Senhor, mas entremos no mistério, façamos nossos os seus
sentimentos, as suas atitudes. Assim, a nossa será uma ‘feliz Páscoa’”.
Com informações e foto do
News.va.
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