JESUS,
LUZ DO MUNDO!
Com a Festa da Apresentação do Senhor, celebramos a festa da
Luz que é o próprio Jesus
Cristo, a iluminar os que andam nas trevas e nas
sombras da morte.
Será que a luz da pequena vela consegue ainda despertar em
nós alguma emoção e provocar-nos algum estremecimento? Se provocar, é porque aquela
chama, por pequena e frágil que seja, simboliza a chama de nossa fé em Cristo
recebida no batismo.
“Quando se
completaram os dias da purificação da mãe e do filho, segundo a Lei de Moisés,
Maria e José levaram Jesus a Jerusalém para O apresentarem ao Senhor, como está
escrito na Lei do Senhor: “Todo o filho primogênito varão deveria ser
consagrado ao Senhor” e para oferecerem em sacrifício, um par de rolas ou duas
pombinhas, como se diz na Lei do Senhor” (Lc 2 22-23).
“Vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão, homem
justo e piedoso, que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava
nele. O Espírito Santo revelara-lhe que não morreria antes de ver o Messias que
vem do Senhor. Movido pelo Espírito, Simeão vai ao templo”. (Lc 2,25-27a)
“Quando os pais de Jesus trouxeram o Menino para
cumprirem as prescrições da Lei no que lhes dizia respeito, Simeão recebeu-O em
seus braços e bendisse a Deus, exclamando: “Agora, Senhor, segundo a vossa
palavra, deixareis ir em paz o vosso servo, porque meus olhos viram a vossa
salvação, que puseste ao alcance de todos os povos, luz para se revelar às
nações e glória de Israel vosso povo”. (Lc 2,27b-32)
Esta festa teve origem no século IV em Jerusalém, e
começou a ser celebrada em Roma em meados do século V. É também conhecida como
«festa das candeias». Nesta festa, durante a Santa Missa, é costume ser
feita a tradicional bênção das velas e, a bênção das mães – de um modo especial
aquelas que são mães há pouco tempo e das que estão grávidas – e também a
bênção dos bebês.
Então o que estamos fazendo com a luz da fé que um dia nos
foi entregue? A luz é para aquecer e iluminar. Com tanto frio e tanta escuridão
invadindo a terra, não podemos e não temos o direito de apagá-la nem de
escondê-la debaixo de tampas sepulcrais.
Josiano Soares Pitombeira – Sec. Paroquial.
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